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A telepatia existe? Entre a espiritualidade e a ciência

É definido como um dos mais comuns fenômenos extra-sensoriais, que faz parte da vida diária das pessoas. A telepatia pode ser espontânea ou experimental (provocada em laboratório, a fins de pesquisa).

29 de junho de 2018

Fomos educados para acreditar que a nossa mente está dentro da nossa cabeça, que a atividade mental não é nada mais do que a atividade cerebral. E se ao invés disso, a nossa mente fosse muito além do nosso cérebro? Se ela se estendesse através de campos que nos ligam ao nosso meio ambiente e a cada uma das outras pessoas? 

Telepatia é, de natureza subjetiva, definida na parapsicologia como a habilidade de adquirirmos informação extraída exclusivamente de um outro conteúdo mental – sempre no momento presente. Isso sem o uso de ferramentas tais como a linguagem verbal, corporal, de sinais ou escrita. A expressão provém do idioma grego – ‘tele’, com o sentido de distância; e ‘patheia’, sentimento. 

É definido como um dos mais comuns fenômenos extra-sensoriais, que faz parte da vida diária das pessoas. A telepatia pode ser espontânea ou experimental (provocada em laboratório, a fins de pesquisa). Quem nunca pressentiu algo que depois veio a descobrir ser um sentimento de alguém muito próximo?

O termo foi usado pela primeira vez em 1882 por Fredric W. H. Myers, fundador da Sociedade para Pesquisa Psíquica (Society for Psychical Research – SPR), substituindo expressões como transferência de pensamento. Os estudos mais famosos sobre a telepatia foram empreendidos por Joseph Banks Rhine, estudioso norte-americano muito conhecido por ser um dos primeiros estudiosos da parapsicologia. 

“Embora muitos experimentos científicos sobre a telepatia tenham sido realizados, o consenso científico atual não sustenta as alegações deste e de outros supostos fenômenos paranormais. A maioria das pessoas que passam pelo fenômeno acredita que a mensagem recebida vem dela mesma, pensando ser sua intuição e não uma mensagem vinda de outra pessoa”, ressalta a parapsicóloga Moira Porto Petrucci. 

Tem sido crescente o número de pessoas que relatam tipos de “sonhos compartilhados”, seja entre amigos, amantes e, até mesmo, entre cliente e terapeuta. Esta coincidência de imagens, sons e sensações propicia um questionamento não apenas a respeito da possibilidade de ocorrência da telepatia em sonhos, como também e, principalmente, a respeito de experiências vividas no cotidiano, que, ocorreram no estado de vigília, tornando-se muito mais estimulantes. 

O aspecto mais controverso é que a telepatia contradiz as leis da física clássica e de outras ciências. A possibilidade de que ela exista implicaria a reformulação de vários axiomas que hoje são considerados válidos. Do ponto de vista da física e da neurologia, é impossível que se produza um processo no cérebro sem que haja um estímulo sensorial ou interno que o desencadeie.

Para a ciência convencional, o pensamento é um processo bioquímico. Em consequência, não é originado se não houver um estímulo material. A telepatia é precisamente a ausência desse estímulo material. Portanto, aparentemente uma realidade exclui a outra. No entanto, foram levantadas hipóteses do ponto de vista da física quântica que falam sobre outras formas de interação na matéria.

“A troca de informações instantâneas, independente da distância entre emissor e receptor, e através de um meio totalmente desconhecido pela ciência, ocorrem comprovadamente na natureza. Duas partículas subatômicas (elétrons, por exemplo), estando inicialmente em contato, podem trocar informações entre si de forma instantânea, não importando a distância a que estejam afastadas uma da outra, se de centímetros ou de milhões de quilômetros. E isto sem nenhuma conexão física conhecida entre elas. Seria como se eu, aqui em Pomerode, estalasse os dedos e alguém no Japão fizesse a mesma coisa no mesmo instante, sem nenhum meio de comunicação entre nós. Einstein chamou isso de “efeito fantasmagórico à distância”. Esse efeito, cuja existência é comprovada, e a respeito do qual a ciência ainda não tem nenhuma explicação, é hoje conhecido como Entrelaçamento Quântico”, explica Moira.

E você? Em que acredita? 

Serviço: 

Moira P. Petrucci – parapsicologia 
clínica – hipnoterapia – regressão
Contato: (47) 99127-3028
[email protected]
facebook.com/moirapetrucci

 

 

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