Coluna da CLiP: modismo

A palavra da moda é ÉTICA.

Gostamos de julgar as pessoas e criticá-las. Somos implacáveis quando o erro é alheio. Será que agimos dentro da ética? Será que para nós a justiça deva ser diferente?

Será que no fundo de nossa mente não surge a máxima: “…para meus amigos os favores da Lei, para meus inimigos, os rigores da Lei”

Até que ponto somos éticos em nossos pensamentos, ações e princípios.

Vejamos alguns exemplos:

Quando cruzamos uma rua com pouco movimento e passamos com o sinal fechado, pensando: “ninguém está olhando”.

Quando ao olhar no identificador de chamadas do telefone, não atendemos para “parecer” que não estamos disponíveis.

Quando retornamos a ligação para um número no celular que não conhecemos, questionando quem ligou.

Quando emitimos um cheque e o preenchemos com um valor mais alto para “pagar nossos serviços”.

Quando baixamos a cabeça em uma leitura, no ônibus, para não percebermos uma pessoa idosa em pé.

Quando abrimos a correspondência do marido ou da esposa com a desculpa de que “não li para quem era”.

Quando ligamos para um amigo para apressar o despacho de um documento.

Quando recorremos a um amigo no banco para não termos que enfrentar a fila.

Quando fazemos um gato da energia elétrica do vizinho ou quando permitimos que nosso vizinho faça um gato da nossa energia elétrica.

Quando fazemos “parcerias” em pacotes de tevê por assinatura.

Quando compramos um produto sem nota fiscal para termos desconto.

Enfim, muitas questões podem ser levantadas sobre o tema, porém, acredito que acima de tudo, devemos agir de acordo com nossa consciência e saber que existe na natureza, a Lei de Causa e Efeito e que tudo que fizermos tem retorno, seja o BEM ou o MAL.