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Amor em dose dupla: família pomerodense adota casal de de Border Collies

Família adota casal de Border Collies, recebendo o dobro de amor dos mais novos membros da casa

30 de julho de 2022

Família adota casal de Border Collies, recebendo o dobro de amor dos mais novos membros da casa. (Foto: Isadora Brehmer / Jornal de Pomerode)

A fofura e a emoção tomaram conta do estacionamento do BioParque Zoo Pomerode no sábado, 23 de julho. Isso porque foi realizada uma Feira de Adoção, em parceria com o Sítio Dona Lúcia.

Ao longo do dia, o público pôde conhecer um pouco mais sobre o trabalho do Sítio e também teve a oportunidade de levar para casa um amigo que oferece amor incondicional. De acordo com Lúcia Westphal, proprietária do Sítio Dona Lúcia e protetora dos animais, foram adotados cinco gatos e 16 cães, ao longo de todo o dia, na Feira realizada em Pomerode.

“Também foram arrecadados 270kg de ração, 58kg de tampinhas, além de R$ 710,00 em dinheiro e mais R$ 300,00, com a venda de seis camisetas”, afirmou a Dona Lúcia.

Dois dos 16 cães adotados agora fazem parte da família de Helene Behling e Jefferson Scheidemantel, que deram um novo lar para os Border Collies chamados de Madalena e Fred. O casal, junto do filho, Bernardo, foi à Feira de Adoção decidido a adotar mais um membro para a família.

“Eu sempre quis adotar um cachorro do Sítio Dona Lúcia. Estive duas vezes lá e sempre vinha esta vontade de adotar um cãozinho de lá. Antes da Feira, eu já havia visto, em uma publicação do delegado Egídio Ferrari, a história de abandono dos dois Border Collies e até comentei em casa que queria adotar estes dois cães. Assim que vi a publicação, me apaixonei por eles, e acredito que era para ser, era para sermos nós a adotarmos os dois”, comenta Helene.

A costureira comenta que acabou não adotando um cão do Sítio Dona Lúcia antes, pois a família já tem uma Border Collie, Gaya, que é bem territorialista e sempre houve certo receio da adaptação com ela. Mas Madalena e Fred já são muito amados e a adaptação está sendo melhor do que o esperado, segundo o casal.

“Assistimos vídeos e procuramos muito sobre como fazer esta adaptação. No sábado, mesmo, eles já estavam todos interagindo e por mais que a Gaya ainda tivesse um ‘pé atrás’, a adaptação está correndo bem. Madalena e Fred são muito queridos, muito fofos, dengosos, sempre querem carinho”, afirma a costureira.

Helene relata, também, que inicialmente a ideia era adotar um dos dois, mas como a Dona Lúcia nos contou que eles foram resgatados juntos e são muito unidos, teriam que ser adotados juntos. Ela topou de cara, assim como o filho, que ficou empolgadíssimo com a ideia. Por fim, Jefferson também aceitou a adoção dos dois.

“Fui criada com cachorros e nunca tivemos apenas um cão, sempre tivemos mais de um, mas quatro, contando a nossa Sophie, é a primeira vez que temos. Meu marido sempre teve cachorros, também, e tivemos gatos, inclusive. Nestes primeiros dias, tudo está correndo bem. A Madalena já se sente em casa. Ela é muito dengosa, carente, come muito bem, como se ela sempre tivesse morado aqui. O Fred, nos primeiros dois dias se isolou um pouco. Claro, ele vem também, quando chamamos e adora carinho. Os dois são muito queridos. Ele precisou de um pouco mais de tempo e ainda está se adaptando”.

Bernardo define a adoção dos novos companheiros como amor e o sentimento é compartilhado, também, pelos pais. “Para mim, sobre adotar, é um resgate nosso, da nossa família. Trazem tanto amor, alegria para nós. Quando meu marido chega em casa, todos ficam ali abanando o rabo. O resgate é nosso, eles nos dão amor e nós tentamos retribuir este amor”, enaltece Helene.

Jefferson também destaca a importância de a comunidade auxiliar o Sítio Dona Lúcia e outros abrigos. “Quem puder ajudar algum abrigo, o Sítio Dona Lúcia ou algum outro, que ajude, com ração, ou mesmo dinheiro, ou então adote um bichinho. Quem tiver condição e vontade de dar amor, deve adotar. Ou, se não puder, que ajude com as doações, pois eles precisam muito da gente. ‘O cachorro é o único animal que te ama mais do que a si mesmo’, li essa frase em algum lugar, e acredito muito nela”, finaliza Scheidemantel.

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