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Vídeos: Um fim de ano de surpresas e emoções

Casal pomerodense, radicado na Irlanda, volta de surpresa a Pomerode e registra a reação dos familiares nas Redes Sociais.

31 de dezembro de 2021

Este fim de ano está sendo de muito reencontros. Por conta da pandemia da Covid-19, as pessoas tiveram que estar separadas, sem poder compartilhar um abraço, um carinho ou um beijo carinhoso. Entretanto, com o avanço da vacinação e a diminuição de casos, tudo isso vai podendo ser retomado.

É o caso do casal Fabio Valdir Leite e Adrieli Retke, radicado na Irlanda, mas que pôde, depois de três anos, passar bons momentos com suas famílias, em Pomerode.

O que deixa a história ainda mais emocionante é que ambos chegaram de surpresa e registraram a reação dos familiares em suas Redes Sociais. Só que tudo isso esteve ameaçado, por conta de uma nova contaminação de Leite, por Covid-19, pouco menos de um mês antes de retornarem.

O casal concedeu uma entrevista ao Jornal de Pomerode, onde contou como está sendo a sua estadia na cidade mais alemã do Brasil, ao lado de seus familiares e amigos. Confira.

 

Foto: Divulgação


 

– Como foi, para vocês, poder retornar ao Brasil, após a fase mais crítica da pandemia?

Foi melhor do que imaginávamos. Estávamos esperando há tanto tempo por isso, que faltaram palavras ao poder dar aquele abraço apertado nas pessoas que mais amamos.

 

– Estão seguros com relação ao coronavírus ou ainda vêm mantendo alguns cuidados?

Infelizmente, a Europa está passando, novamente, por mais uma onda de casos, onde as restrições estão ficando cada vez mais rígidas. Então, estávamos tendo o maior cuidado possível. Primeiro, porque sabíamos que não poderíamos embarcar testando positivo e, também, não queríamos, de forma alguma, trazer nenhum tipo de risco para nossos familiares. O uso de máscara o tempo no trabalho ou em lugares públicos e de álcool em gel foi mais do que necessário para isso.

 

– O fato de a pandemia estar controlada, “pesou” nessa decisão de vocês voltarem?

Foi um fator fundamental, pois estávamos presos às restrições para realizar esse tipo de viagem (entre dois continentes). Ainda assim, tivemos que respeitar todos os protocolos, de embarque na Irlanda e de entrada no Brasil.

 

– Quais foram os protocolos que precisaram seguir? E na volta, também terão que segui-los?

Com a notícia da chegada da nova variante, temíamos pelas mudanças de regras ou, até mesmo, por um possível cancelamento da viagem, caso o número de casos subisse muito. No fim, tivemos que, em cada etapa da viagem, preencher formulários em cada país onde houve escalas, usar a máscara por todo o percurso e apresentar o teste negativo e o comprovante de vacinação no momento do embarque. E os mesmos protocolos teremos que seguir para nosso retorno.

 

Foto: Divulgação


 

– Houve algum momento de apreensão antes da viagem ao Brasi?

Com certeza, o momento mais difícil foi, depois das passagens compradas, todos os planos feitos e presentes preparados, no dia 1º de dezembro, receber a notícia que eu estava positivo novamente para Covid-19. Foi uma grande frustração receber essa notícia, após todo cuidado que tivemos e na expectativa de poder ver nossas famílias. Mas mantivemos a cabeça no lugar, montamos um acampamento para minha esposa, na sala, e eu fiquei isolado por 10 dias no quarto, sem contato algum com o mundo externo, correndo contra o tempo para me recuperar e poder realizar o sonho de passar o Natal com todos que amamos.

 

– Quanto tempo vocês estavam sem ver seus familiares? Qual o significado de poder abraçar, beijar e estar perto deles, mais uma vez?

Estávamos há quase três anos sem poder vê-los e há cinco sem comemorar um Natal juntos. E quando estávamos planejando voltar, a pandemia nos atingiu em cheio e, depois disso, foram dois anos de restrições. Poder estar com eles é algo mágico, nossos pais, irmãos, sobrinhos e amigos são pessoas que jamais vão deixar de ter o lugar mais especial em nossos corações. E poder “tocar” as pessoas que amamos é o melhor sentimento que se pode existir.

 

– Vocês chegaram de surpresa. Como foi a reação da família?

Contamos apenas com nosso super amigo Caio Dalpiaz, que nos encontrou no aeroporto. Chegamos em Pomerode por volta das 4h de domingo (12 de dezembro), após um dia inteiro de voos e conexões (são três aviões, no total). E às 7h, juntamente com o Caio, já tínhamos combinado de ir na casa de nossos pais, com uma cesta de café da manhã, para matar a saudade. A reação deles foi a melhor possível, é difícil até escrever, agora, sem voltar a lembrar e se emocionar com todo o carinho.

 

– O que fizeram, juntos, neste período?

Muita coisa: matamos saudades da praia, da culinária, passeamos por Pomerode, zoológico, cascata, tudo isso sempre acompanhado de amigos e da família. Foram, com certeza, as melhores férias que poderíamos ter.

 

Foto: Divulgação


 

– Quando pretendem voltar para a Irlanda e o que vão levar desta experiência?

Voltamos agora dia 03 de janeiro e levaremos o melhor que o mundo pode oferecer, lembranças com as pessoas maravilhosas que fazem e sempre fizeram de tudo para nos sentirmos amados e acolhidos, em todos os momentos.

 

– Qual o sentido da palavra “família” para vocês?

Difícil essa pergunta. Ao mesmo tempo que temos tantos adjetivos, eles parecem tão poucos. Somos apaixonados pelas pessoas que fazem parte da nossa vida, aqui em Pomerode, e somos tão gratos por eles, também, que fica até difícil descrever o significado da palavra família, porque nem sempre ela é apenas de sangue. Amigos que são considerados irmãos, outros considerados nossos segundos pais, então, não conseguimos dar sentido essa palavra, apenas agradecemos, de coração, a todos eles, pelo carinho.

 

Veja a reação dos familiares à chegada do casal:

Imagens: Divulgação / Redes Sociais


 

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