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Traços talentosos na ponta do lápis

Ronaldo Fugihara tem como hobby o desenho e utiliza apenas a técnica de luz de sombra

10 de abril de 2022

Foto: Raphael Carrasco / Jornal de Pomerode

Talento representado em desenhos. Com dedicação e tempo, o dentista Ronaldo Fugihara dedica parte de seu tempo livre aos desenhos utilizando apenas lápis, com a técnica de luz e sombra.

A paixão por desenhar foi inspirada no pai e no avô. Desde criança, sempre teve contato com a arte e gostava de se arriscar nos desenhos. E, no ano de 2018, resolveu se aperfeiçoar para conhecer materiais novos e, também, técnicas para aprimorar os desenhos autorais. Com os ensinamentos do professor Marcelo Costa, que também é tatuador, Fugihara começou a entender um pouco mais da técnica luz e sobra, já que prefere os desenhos neste estilo.

“Foram aulas muito ricas e produtivas. Pude conhecer técnicas novas, que acabaram fazendo a diferença nos desenhos feitos por mim. E, nessas aulas, tive contato com materiais novos e o professor Marcelo tem uma didática muito boa e foi ali que aprimorei as minhas artes”, comenta.

O morador de Pomerode conta que, antes de fazer um desenho, é necessário inspiração e tempo. As inspirações chegam através de figuras, paisagens, animais e outras que acabam sendo representadas em forma de arte, com o lápis. Um dos desenhos que chamam muita a atenção pela qualidade, autenticidade e capricho, é um retrato de Marilyn Monroe, atriz, modelo e cantora norte-americana.

Foto: Raphael Carrasco / Jornal de Pomerode

 

“Todos esses detalhes eu aprendi durante as aulas. É incrível como eles fazem a diferença, pois acabam trazendo um efeito visual muito diferente e que chamam a atenção das pessoas. São traços que demandam muito tempo e dedicação, para que possam sair no resultado que queremos”, comenta.

Fugihara também conta que, para fazer um desenho, com todos os detalhes necessários, leva em média de 20 a 30 horas.

“Um desenho que leva tantos detalhes, precisa de um tempo para fazer. Você precisa de atenção, capricho e dedicação, além, é claro, da inspiração pessoal para transformar aquilo em um desenho com um resultado final bom. Entre essas horas, eu paro para descansar e vou continuando, sempre no meu tempo, para não ter nenhum desgaste e, ao mesmo tempo, não comprometer o desenho”, explica.

Foto: Raphael Carrasco / Jornal de Pomerode

 

Um desses desenhos foi mostrado na edição passada do Jornal de Pomerode, em forma de cartão-postal. A casa enxaimel, desenhada a lápis, chamou a atenção de Ivan Falk, que tirou a foto do desenho e transformou a mesma em um cartão-postal da cidade de Pomerode. Além das paisagens, Fugihara também fez um retrato de seu neto e mandou entregar para a filha, em Roraima. Quando a família recebeu o desenho, todos ficaram emocionados e impressionados com tanto capricho e realidade do desenho, com o rosto do menino.

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