Parque onde turista de Joinville morreu estava interditado no Paraná
Conforme a Prefeitura de Campo Magro, o parque não possui licenças ambientais, alvará e licença do Corpo de Bombeiros
Foto: Prefeitura de Campo Magro/Divulgação
O Parque Ecológico Lagoa Azul, local onde a turista de Joinville morreu, estava interditado e não possui licença de funcionamento, segundo a Prefeitura de Campo Magro (PR). A informações foram divulgadas pelo g1 PR.
Jussara Vitória Alves de Oliveira, de 24 anos, morreu após saltar de rope jump no último domingo, 03, em Campo Magro, cidade localizada na região Metropolitana de Curitiba.
Conforme a prefeitura, o parque não possui licenças ambientais, alvará e licença do Corpo de Bombeiros.
Segundo a descrição do Parque Ecológico Lagoa Azul, os paredões de pedra, como o que Jussara saltou para praticar o esporte radical, possuem até 100 metros de altura.
Por meio de nota, o responsável pelo local informou que a atividade é de responsabilidade de uma outra empresa, que comercializa e opera o rope jump. Segundo ele, o parque apenas disponibiliza o local, mas não gerencia o serviço.
Já a empresa que administra o serviço informou que está prestando apoio e solidariedade à família da vítima e que está ao dispor das autoridades para esclarecer as circunstâncias do acidente.
Confira a nota do Parque Ecológico Lagoa Azul:
“O serviço do salto é de responsabilidade da empresa “o Jheik”, que comercializa e opera o negócio bangee Jump. O parque apenas disponibilizou o local e não tem ingerência sobre o serviço. O responsável pelo negócio de saltos esteve na delegacia de Almirante Tamandaré e prestou esclarecimentos.”
A empresa OJheik Rolês também divulgou uma nota. Confira na íntegra:
“A empresa Ojheik Rolês lamenta profundamente o acidente ocorrido no último domingo (03.11.2024) no Parque Ecológico Lagoa Azul, em Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba/PR, e informa que presta seu apoio e solidariedade à família da vítima. Além disso, esclarece que a empresa e seus funcionários estão ao dispor das autoridades competentes para eventuais esclarecimentos sobre as circunstâncias do acidente.”