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O legado de Daiana Borchardt

Família relembra boas lembranças e legado que a pomerodense deixa na cidade

20 de agosto de 2022

Foto: Redes Sociais

“Vamos viver nossos sonhos, temos tão pouco tempo”. A frase, que é interpretada por Chorão, do Charlie Brown Júnior, na música “Como tudo deve ser”, era uma motivação que virou até uma tatuagem em Daiana Borchardt, de 30 anos.

Ela nos deixou na semana passada e família e amigos deixaram suas últimaS homenagens para a pomerodense, em seu cerimonial de despedida.

A Dai, como era conhecida por muita gente, sempre foi uma pessoa sorridente, alegre e que vivia a vida intensamente, sempre atrás de seus sonhos. E, com muita determinação e força de vontade, foi realizando e conquistando os objetivos que queria, etapa por etapa.

Daiana começou a trabalhar desde cedo e sempre foi apaixonada pela área gráfica. A paixão pela área de atuação, fez com que Dai realizasse um dos seus sonhos, sendo empreendedora. Com isso, abriu a Gráfica Pomerana, há cerca de seis anos.

Por ter muita facilidade em falar em público e sempre demonstrar simpatia e carinho por quem passava por seu estabelecimento, Dai foi fazendo mais amigos do que já tinha antes e se tornou um rosto conhecido pela cidade. E, mesmo tendo o nome da empresa como Gráfica Pomerana, muitos conheciam como a “Gráfica da Dai” ou então lembravam-se dela como a “Dai da Gráfica”.

Energia positiva, foco e determinação para conquistar os objetivos, sempre se fizeram presentes na vida da Dai. Na família, sempre foi uma pessoa presente e que fazia de tudo, pensando no melhor. Mas, quando falamos de relação de mãe e filha, a relação de Daiana com a sua filha Maria Eduarda, a Dudinha, como é conhecida, era algo que todos admiravam pela forma de como as duas se combinavam, resultando numa energia indescritível.

“A Dai tinha uma energia com a Dudinha que é difícil da gente explicar. Só que via sabe como era. Uma ligação que parecia história de filme. Sempre presente e vivendo intensamente ao lado de quem ela amava muito”, descreve a família, em nome dos irmãos Djonata e Fernando.

Essa energia e intensidade que Dai vivia no dia a dia fez com que muitas pessoas se aproximassem dela. Apaixonada por carros antigos e também do Skate, Daiana fez amizades fora de Pomerode e, durante o cerimonial de despedida, a família pôde perceber o quanto Dai era gigante e ultrapassava as fronteiras da cidade mais alemã do Brasil.

“Nós recebemos muitas, mas muitas mensagens, de amigos dela de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Minas e outros estados do Brasil. Alguns, até reservaram coroas de flores para ela, em nome de pessoas do outro lado do estado. Isso mostra que ela era uma pessoa fora do comum e também nos deixa honrosos em poder ver que ela era querida por tanta gente. Só temos que agradecer a cada um que mandaram mensagem e que participaram dos cerimoniais de despedida”, finalizam

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