As mãos que colorem a Osterbaum

Foi em 2017 que Pomerode e a Osterfest entraram no radar mundial, ao conquistarem o reconhecimento do Guinness World Records, o livro dos recordes, com a Maior Árvore de Páscoa com casquinhas naturais do mundo. E uma pessoa diretamente envolvida nesta conquista leva consigo o orgulho pelo trabalho feito.

Valdemir Schäffer trabalha com serviços gerais e, desde 2017, atua com a Associação Visite Pomerode, a Avip, na preparação da Osterbaum para a Osterfest.

“Este trabalho eu faço desde 2017, quando a primeira árvore entrou no Guinness, com 82.404 casquinhas naturais. Antes eu já trabalhava aqui no pátio da antiga Fundação Cultural, no Centro Cultural, com serviços gerais e comecei a trabalhar com a Avip a partir daquele ano”.

A conquista no Guinness Book

Schäffer comenta que a sensação ao fazer parte da primeira conquista no Guinness World Records foi de orgulho e satisfação pelo trabalho bem feito.

“É uma emoção muto grande, foi algo trabalhoso, mas é gratificante. E é algo que eu gosto de fazer, então se torna prazeroso”.

A rotina de preparação para a Osterfest

“Como a Páscoa não tem sempre a mesma data, o início da preparação varia. Neste ano começamos a nos preparar no fim do mês de outubro do ano passado, começo de novembro. Normalmente começamos uns três meses antes. Porque a pintura das casquinhas também depende do tempo bom, para que elas sequem.

Tenho vários suportes em que encaixo as casquinhas e vou pintando. E para utilizá-los novamente, a remessa pintada precisa estar seca, por isso a necessidade de fazer em um dia de tempo bom

Em dia de tempo bom, contando de manhã até a noite, chego a pintar cerca de 4 mil casquinhas. A parte da pintura delas sou eu que faço e na montagem mais pessoas me ajudam. Os últimos dias são os mais trabalhosos, pois entra a parte da montagem da árvore e organização das casquinhas”.

Qual o sentimento em fazer parte da Osterfest?

“É gratificante escutar, principalmente dos turistas, que é algo lindo, que a árvore está muito bonita, além de perguntarem como é feito. Isso nos dá muito orgulho e não tem preço que pague o quanto é bom saber que está bem feito. É realmente muito bom”.