Tumores renais: sintomas e como tratar

Na coluna JP Saúde desta semana, falaremos mais sobre o tumor renal. O médico urologista Dr. Raphael Lahr, da clínica Vitalität, explica que este tipo de tumor é um dos mais comuns relacionados ao trato urinário.

E, como todos os demais tipos de câncer, quanto antes o tumor for descoberto, maiores as chances de cura, com o tratamento adequado. O Dr. Raphael Lahr enaltece, neste caso, a importância dos exames de rotina.

“Inicialmente, não dá nenhum tipo de sintoma, sendo assintomático em sua fase inicial. Porém, quando o tumor cresce, começa a gerar os sintomas e, quando chega a esta fase, quer dizer que ele já está bem maior”, afirma.

Alguns dos sintomas de um tumor renal, que podem surgir são:

– sangramento na urina
– dor abdominal e nos lados do abdome

“Hoje, em dia, com exames de imagem sendo realizados de forma mais fácil, já como exames de rotina, os especialistas têm descoberto os tumores pequenos, que são os incidentalomas (tumores achados de forma incidental). Neste caso, ajuda muito no tratamento, pois, quando descobrimos uma lesão menor, temos mais chances de retirar esta lesão, fazer o tratamento e preservar o restante do rim”, destaca o urologista.

Quando ocorre uma cirurgia de retirada de uma lesão menor, o procedimento é chamado de nefrectomia parcial. Nestes casos, é possível ser feita a cirurgia robótica, que trouxe um auxílio muito grande para o tratamento do tumor renal.

“Trata-se de um procedimento laparoscópico, com pequenas incisões no abdome. Com o auxílio do robô conseguimos fazer a remoção deste tumor, preservando a maior parte do rim. A cirurgia robótica auxilia muito na recuperação, não agride tanto o corpo do paciente, tornando o pós-cirúrgico muito mais tranquilo, e nós a oferecemos aqui, na Vitalität”, afirma.

O câncer de rim representa, pelo menos, 3% de todas as doenças malignas que um dia podem acometer o ser humano adulto. Considerado o terceiro tumor mais frequente no aparelho urinário, a doença atinge, geralmente, pacientes de 50 a 70 anos, com maior frequência no sexo masculino, uma vez que a patologia atinge uma proporção de dois homens para cada mulher.

A América Latina está na quinta colocação em relação à incidência do câncer de rim, ficando atrás da América do Norte, Europa, Oceania e Ásia. Na maioria dos casos, o carcinoma se desenvolve dentro de um dos órgãos, mas pode acontecer também de surgirem dois ou até mais tumores dentro de um ou de ambos os órgãos simultaneamente.

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