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Pomerode terá administração descentralizada

A prefeitura iniciou os estudos para a execução do projeto de descentralização da administração

19 de dezembro de 2019

A prefeitura iniciou os estudos para a execução do projeto de descentralização da administração, que dividirá o município em ou sub-prefeituras, que serão geridas por conselhos, em número de oito. Estes conselhos, compostos por APPs, diretoria de clubes de caça e tiro, membros de igrejas, serão os responsáveis pela condução das obras que cada comunidade escolher como prioritária. Conforme o prefeito Henrique Drews,  os recursos para as obras deverão vir da arrecadação do IPTU.

Drews explica que “50% do IPTU de cada região fica dentro do conselho e a comunidade defini suas prioridades e depois o próprio conselho prestará contas à prefeitura, que por sua vez prestará ao Tribunal de Contas”. Serão aproximadamente R$ 600,00 divididos entre os oito conselhos, uma média de R$ 7 mil  por ano para cada comunidade escolher a obra, ou obras, que mais necessita. Desta maneira, acredita Drews, vão acabar as reclamações sobre a administração não se esforçar para resolver os problemas da comunidade.

A prefeitura não terá gerência nenhuma sobre as decisões do conselho quanto a execução da obra escolhida pela comunidade. Assim que o conselho tiver a prioridade definida poderá contratar  quem quiser e não utilizar a estrutura da prefeitura.  Com a descentralização, a prefeitura poderá se voltar unicamente para os projetos de maior porte, já que os menores estarão sendo executados pelas comunidades. A lei para a descentralização da administração será enviada à Câmara ainda este ano e o projeto, se aprovado,  será posto em prática no ano 2000.

 

Drews quer mais ação em Pomerode

Uma prefeitura é na verdade um  grande depósito de projetos. A cada gestão, novos projetos são criados e pouquíssimos são executados, mesmo porque a disponibilidade de recursos para essa massa volumosa de papel é muito pouca. No término da gestão, a grande maioria destes projetos acaba engavetado. Entra um novo administrador e toma lá mais projetos e assim vai acontecendo.

 Um verdadeiro círculo vicioso acaba acontecendo. Sabedor disto, o prefeito Henrique Drews, acompanhado do engenheiro Ariel Pizzolatti, esteve em Curitiba, na semana passada, para conhecer um pouco sobre a administração da capital paranaense, que resolveu deixar novos projetos de lado, arregaçar as mangas e começar a executar. 

Segundo Drews, a administração em Curitiba é 50% ação. “Eles deixaram de lado a elaboração de projetos e partiram para a prática”, ressalta o prefeito. Um destes projetos, e razão maior da visita a Curitiba, é o aproveitamento das áreas degradadas em áreas de parques, para que a população toda possa usufruir o local.

A idéia foi totalmente aprovada por Drews, que já começou a praticá-la em Pomerode. Dentro da área da Festa Pomerana, será construída uma pista de supercross, bicicross, jeepcross e atletismo. A área tem tudo para dar certo como um parque voltado à comunidade. Em Curitiba, a administração segue o preceito de que se há um local que tenha água e árvores, com um pouco de dinheiro se faz um parque.

Exemplo disso é o Parque das Pedreiras, onde recentemente houve um show onde 69 mil pessoas pagantes compareceram. “Este parque é só um dos exemplos, pois Curitiba tem vários outros locais que servem para ilustrar o que pretendemos fazer em Pomerode”, frisa o prefeito.

 

Aeroporto será construído em Testo Central

Pomerode poderá em breve possuir o mais novo aeroporto do estado. A previsão é de que a parte burocrática esteja concluída até o final deste ano e até o final de 2000 ele comece a operar normalmente. O projeto é de um grupo de 23 empresários de vários municipios que bse reuniu em Pomerode para discutir a possibilidade da criação de um aeroporto na área de Testo Central Alto, para servir à aeronaves particulares, prática de paraquedismo, ultraleves e também para sede dos Ícaros do Vale, que não mais poderão permanecer no aeroporto Quero-Quero, de Blumenau.

Na quinta-feira, dia 20 de maio, o prefeito Henrique Drews, a presidente da Câmara de Vereadores, Magrit Krueger, o engenheiro Ariel Pizzolatti e demais interessados visitaram os proprietários das terras, onde não há residências que possam ser prejudicadas e efetuar a metragem.

O local escolhido possibilita tranquilamente uma pista com aproximadamente 800 metros de extensão e 100 de largura. Serão necessários ainda áreas de estacionamento, hangares, alojamento de paraquedismo e demais áreas próprias ao empreendimento. Este aeroporto poderá servir como alternativa aos aeroportos vizinhos como também de base para aeronaves executivas da região. A proposta para execução do aeroporto é dividir entre os interessados os custos de aquisição das terras e apoiar tecnicamente a condição do projeto de forma que restaria para a municipalidade, com apoio do governo estadual, a definição do projeto técnico, os trabalhos de aterro, retificação do rio, rua, pavimentação e acesso.

Um levantamento aerofotogramétrico do local onde será construído o aeroporto, feito através de vôos de aproximação, foi enviado ao DER (Departamento de Estradas de Rodagem) que já o está analisando. Segundo o engenheiro Ariel Pizzolatti, existe um grande interesse por parte do governo do estado para que este aeroporto realmente seja construído, pois Santa Catarina quer elevar o número de aeroportos existentes.

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