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Paulo Bauer em Pomerode

O vice-governador de Santa Catarina, Paulo Bauer, esteve em Pomerode, em maio

19 de dezembro de 2019

O vice-governador de Santa Catarina, Paulo Bauer, esteve em Pomerode,  em maio, quando participou de um encontro político organizado pelo seu partido, PFL.  Bauer foi recepcionado na Prefeitura, ocasião em que foi indagado sobre o não pagamento dos salários atrasados dos servidores estaduais. O vice-governador defendeu a atual administração , afirmando que o atraso se deu em função da má vontade da administração anterior. “Mas mesmo assim, estamos estudando as mais diversas possibilidades para pagar os atrasados”. Frisou ainda que embora a situação esteja difícil,  com a arrecadação em R$ 180 milhões, os salários dos servidores consome R$ 120 milhões.  Por este motivo, Bauer destacou que a única saída viável para pagar os meses em atraso, é dividir o saldo em 40 meses.

Perguntado se privatizando a privatizar a Celesc não haveria dinheiro suficiente para salda a dívida, Bauer esclareceu que a mesma vale US$ 3 bilhões mas disso, o governo estadual só tem acesso a US$ 500 milhões, pois o restante são ações preferenciais que não estão em poder do estado. “Os US$ 500 milhões dariam para para pagar a dívida, só que a empresa, em 98, em função da má aplicação, teve um prejuízo operacional de US$ 52 milhões e ainda há divídas com funcionários, fornecedores e impostos, em torno de US$ 400 milhões. O que sobraria da venda não daria para nada e ainda estaríamos sem a Celesc”.

Na oportunidade, Paulo Bauer ressaltou que a dificuldade que os estados enfrentam hoje na obtenção de empréstimos, se dá por culpa da moratória de Minas Gerais, na pessoa do governador Itamar Franco, que decretou a moratória de seu estado e assim, o Brasil perdeu credibilidade perante os órgãos financiadores. “Por este motivo, o governo federal  foi obrigado a pedir novamente ao FMI, empréstimo no valor de U$ 30 bilhões, e a se submeter a submissão internacional”.

 

Rodovia

No caso da rodovia Pomerode/Timbó/Rio dos Cedros, obras paradas há mais de um ano, não há nada de imediato em ação. “Vamos começar a falar sobre isso daqui apenas daqui há quatro meses, com a realização de nova licitação. Estamos também na dependência de novos empréstimos, pois o governo estadual não tem recursos para tocar a obra”.

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