JP Saúde: Dengue – sintomas, diagnóstico e prevenção

A dengue mata e é uma epidemia preocupante no Brasil. Segundo os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em 2021, mais de 1 milhão de pessoas foram diagnosticadas com a doença. No entanto, as chances de cura são altas, mas a falta de tratamento traz complicações sérias e, em casos extremos, levam à morte.

Quais os sintomas e complicações da dengue?

A dengue é uma doença febril grave, que afeta todas as faixas etárias. É causada por um vírus transmitido pelo mosquito fêmea Aedes Aegypti, que pode ser identificado por essas características: tamanho médio, escuro e com listras brancas, e voo rasteiro a 1 metro de distância do solo. Tem vida curta, mas é capaz de picar uma pessoa a cada 20 ou 30 minutos. A proliferação do mosquito acontece na água parada dentro e perto das casas.

A maioria dos pacientes não têm sintomas e a doença pode se manifestar de forma leve, considerada a forma clássica. Mas, a cada dez pessoas, em uma ou duas, a doença evolui para quadros mais graves, afetando vários órgãos. A principal complicação é o choque hemorrágico, quando a pessoa perde cerca de 1 litro de sangue de uma vez. Com esse problema o corpo deixa de receber o sangue bombeado pelo coração, podendo ser letal.

Os principais sintomas variam, podendo ser febre baixa ou alta; forte dor de cabeça atrás dos olhos; dor abdominal; mal-estar e cansaço; enjoos e vômitos; manchas vermelhas na pele.

Em condições mais severas, a doença evolui para choques hemorrágicos, falta de ar afetando órgãos vitais do corpo.

Quais as medidas de controle à dengue?

O Ministério da Saúde lançou a campanha nacional, cujo tema “Todo dia é dia de combater o mosquito” que é Aedes Aegypti, transmissor da dengue e de outras doenças (zika e chikungunya). O principal objetivo é acabar com os criadouros da dengue.

Previna-se! Evite água parada; esvazie garrafas cheias de água; não estoque pneus em áreas descobertas; não deixe acumular água em lajes ou calhas; coloque areia nos vasos de planta e cubra todo e qualquer recipiente ao ar livre.

Quais os principais exames para diagnóstico?

Segundo Rodrigo Rodrigues do Laboratório Sandrini, a detecção precoce é uma forte aliada para o tratamento correto da doença, impedindo que seja confundida com outras patologias. Vale ressaltar a importância da visita a um consultório médico para ter a confirmação do diagnóstico.

Em um diagnóstico laboratorial são realizados exames específicos para comprovar a infecção causada pela dengue.

Os testes de isolamento identificam a presença do vírus no sangue, devendo ser realizados durante o período de viremia, ou seja, enquanto o vírus está ativo no corpo, já os exames sorológicos servem para complementar estes testes moleculares. O Laboratório Sandrini disponibiliza o teste laboratorial remoto de Dengue NS1 que é um imunoensaio cromatográfico rápido para detecção qualitativa do antígeno NS1 do vírus da Dengue em amostras de sangue. O antígeno NS1 é uma glicoproteína presente na superfície viral dos 4 sorotipos da dengue, por isso sua presença é detectável nos 5 primeiros dias de sintomas. Para pessoas que estão com sintomas da dengue há mais de 6 dias, Rodrigo recomenda a realização dos exames sorológicos de IgG e IgM.

Embora muitas ações em prol do combate à dengue estejam sendo tomadas, o mosquito transmissor da doença só vai ser eliminado quando todos cumprirem com as medidas de prevenção. Por isso, faça a sua parte e elimine os criadouros com os focos do mosquito da dengue!