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Em coração de mãe pet, sempre cabe mais um

Virgínia Millnitz, moradora do bairro Testo Rega, fala sobre a busca incansável por uma de suas cadelinhas e sobre o amor por seus 28 cães

24 de setembro de 2022

Dona Virgínia e a “fugitiva”, Belinha. (Foto: Isadora Brehmer / Jornal de Pomerode)

O amor pelos cães sempre fez parte da vida da dona Virgínia Millnitz, moradora de Testo Rega. Tutora de 28 cachorros, ela considera cada um deles especial, com um lugarzinho em seu coração. Por isso, dona Virgínia passou por momentos de muita preocupação em meados do mês de agosto, quando uma de suas amadas cachorrinhas fugiu.

Belinha é uma das chihuahuas da casa. Dona Virgínia conta que, no dia em que a cadelinha fugiu ela e o atual companheiro chegaram à casa após um evento e, enquanto ela alimentava os animais, o portão da propriedade acabou ficando aberto.

“Chamei meu companheiro e gritei para que ele fechasse o portão. Ao me escutar, alguns deles vieram para dentro e, em um primeiro momento, achamos que todos estivessem conosco. Mas logo depois, percebemos a falta da Belinha. Procurei em todos os cantos da casa, mas não a encontrei. Então, percorremos todas as ruas aqui perto, fomos até o portal, e nem sinal da Belinha, o que já me deixou desesperada”, conta a aposentada.

Por ser uma raça facilmente identificada, dona Virgínia achou que ela poderia ter sido levada, além de pensar em diversas outras possibilidades sobre o que poderia ter acontecido com a cadelinha. Foram dois dias de aflição, até que tivesse notícias de Belinha.

“O pior é não saber o que aconteceu e onde ela poderia estar. No dia seguinte ao do sumiço dela, eu chorei muito, por sentir falta da Belinha, já que sempre chamo a todos pelo nome, na hora deles comerem. Foram dois dias até que tivéssemos notícias dela”, afirma.

Dona Virgínia foi avisada de que a cachorrinha poderia estar na área de mata, à beira do rio, e logo partiu para lá. A aposentada procurou incansavelmente a cadelinha e, ao parar para descansar, avistou Belinha em um local próximo.

A sapeca ainda tentou fugir de novo, assustada, mas dona Virgínia conseguiu alcança-la e trazê-la de volta para casa.

“Quando consegui achá-la, a abracei com força e respirei fundo, pois estava sem fôlego, de cansaço e de emoção, também. Por mais que eu tenha muitos, cada um deles é especial, principalmente a Belinha”, destaca.

A aposentada comenta que até pensou em deixar de ter cachorros, depois do falecimento do marido, mas depois que chegaram seus tão sonhados chihuahuas, que ela sempre desejou ter, a “família” canina voltou a crescer, além de alguns terem sido resgatados da rua.

Cada um dos cães tem a sua cama, nas dependências da casa e dona Virgínia sabe diferenciar cada um deles. “Peço a Deus para me deixar viver o máximo possível, para também cuidar de todos”, finaliza.

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