Vírus do pix: Saiba como identificar e se proteger de golpe que pode “zerar” seu saldo

Um vírus está atormentando usuários de aplicativos bancários, aqui no Brasil

O “Brats”, como foi batizado, tem o poder de tirar valores do Pix de um celular que foi infectado com o trojan, sem o conhecimento da pessoa.

De acordo com a empresa de cibersegurança global Karspersky, em dezembro de 2022, foram contabilizados 1.505 ataques sucedidos do tipo em sua base de clientes.

O novo vírus funciona com um sistema automatizado de transferência, que não conta com nenhum tipo de ação do criminoso. Tudo é operado sozinho nesta nova modalidade de golpe, sem a ação do criminoso ou interação com a vítima.

O trojan faz uma “geral” do aparelho infectado, rouba as senhas para na sequência ser utilizada para acessar o aplicativo do banco – sem a necessidade que o usuário o faça. Depois disso, o vírus faz a transferência do valor em conta via Pix de maneira 100% automatizada.

Como o celular é “infectado?

O Brats entra em seu celular após cliques em links maliciosos, que levam o usuário para o download de um aplicativo malicioso.

Esses links também são enviados frequentemente via e-mail, SMS e até mesmo pelo WhatsApp.

O vírus entra em seu aparelho já no início do download do app malicioso. Quando baixado, ele pede acesso às opções de acessibilidade do aparelho, que são ferramentas como um leitor de texto ou uma opção de clique automático, que dão controle total do celular, e foram originalmente desenvolvidas para auxiliar quem tem alguma deficiência sensorial.

A partir desse ponto, o vírus poderá atacar o aparelho utilizando todas as suas informações e ferramentas. Ele permanecerá ali até realizar o ataque às contas bancárias do usuário, buscando por valores para serem transferidos via Pix.

E como evitar?

• Não instale aplicativos de fontes não oficiais da loja Android ou App Store
• Evite conceder permissões de acessibilidade a aplicativos suspeitos.
• Considere instalar um antivírus no seu dispositivo móvel.