Uma vida dedicada à produção de conservas

A produção de conservas sempre fez parte da vida de Avelina Baumann. Há 26 anos, ela se dedica à atividade, algo que sempre gostou de fazer. Hoje, ela e a família produzem conservas e mantêm a marca Conservas Baumann, em uma propriedade, em Testo Alto.

Avelina conta que houve um tempo em precisou parar de trabalhar com as conservas, mas garante que nunca desistiu de, um dia, voltar à ocupação, pois é o que gostava de fazer.

“Eu sempre quis continuar fazendo as conservas e não desisti disso. E conforme fomos construindo a estrutura, vi que não podia desistir, mesmo que o início tenha sido difícil. Até que chegou o momento em que os bons resultados começaram a aparecer”, relata a proprietária do negócio.

A partir de então, dona Avelina se concentrou em buscar mercado para suas conservas, junto da família, sempre pensando em como o seu sonho de trabalhar com as conservas poderia, um dia, ser fonte de emprego para outras pessoas. “Foi uma alegria quando começaram a surgir os pedidos maiores e, graças a Deus, tivemos força para chegar até aqui. Eu sempre batalhei, firme, para continuar fazendo as conservas”, relata.

As verduras que são colocadas nas conservas são obtidas de fornecedores locais, conhecidos da família Baumann. A empresa trabalha com conservas de beterraba, pepino, cenoura, e irão começar com a produção dos palmitos, também, com as palmeiras.

A proprietária também participa de boa parte dos processos de produção. (Foto: Isadora Brehmer / Jornal de Pomerode)

“Temos os dias em que fazemos as conservas das palmeiras, os dias dedicados ao pepino, e aos outros. Depois de as verduras serem misturadas à conserva, elas são embaladas nos vidros e rotuladas, para serem levadas aos pontos de venda e clientes da empresa”, explica Avelina.

A proprietária da empresa de conservas também destaca o quanto a movimentação aumentou na empresa nos últimos tempos, também graças ao incentivo da Associação, que busca o progresso de todos os integrantes da Rota do Enxaimel.

Foto: Isadora Brehmer / Jornal de Pomerode

“O movimento nos últimos meses melhorou bastante. Fiz um livro de assinaturas, de quem passa por aqui, e já passou da página 20, com assinaturas dos clientes. Nós nunca desistimos e sempre pensei que temos que ser persistentes para manter as coisas. Para isso, temos que ter a fé em Deus, em primeiro lugar, e nós temos que ficar firmes e fortes, mesmo que, às vezes, a gente tenha altos e baixos, mas isto acho que todas as empresas têm. Estamos assim de pé graças aos fornecedores e, também, aos clientes que vêm pedindo. O importante é não desistir”, finaliza.