Será que as bananeiras acertarão, mais uma vez, o resultado das Eleições 2022?

Todos sabem que a “Pesquisa da Bananeira” é algo bastante difundido em nossa região. Tanto que no 1º Turno das Eleições, o Jornal de Pomerode conversou com dois moradores da nossa cidade que fazem a prática.

Agora, neste 2º Turno, voltamos a conversar com eles, para ver se houve algum resultado diferente do apresentado há quatro semanas.

A moradora do Wunderwald, Laura Goll da Silva, afirmou, naquela oportunidade, que sempre fez a “pesquisa” e que ela nunca tinha falhado. No entanto, as bananas apontaram a vitória de Jair Bolsonaro no 1º Turno, o que não aconteceu.

“Não que tenha falhado, mas eu acho que houve muito ‘rolo’ no 1º Turno. Por isso, resolvi fazer novamente”, relata Laura, que cortou os pés de banana na manhã deste sábado, dia 29.

E, mais uma vez, as plantas apresentam a vitória do atual presidente. “A expectativa é grande, para que dê certo, desta vez”, pondera.

Já em Testo Alto, Rudiberth Kohls também fez a sua “pesquisa”, mais uma vez. No 1º Turno, suas bananeiras apontavam a vitória de Lula, o que se concretizou. Entretanto, para este 2º Turno, o resultado está um pouco diferente.

“Eu cortei os pés de banana no fim da tarde de sexta-feira (28 de outubro) e, diferentemente do que houve no 1º Turno, está havendo um empate técnico, pois ambas cresceram praticamente iguais. Eu arrisco a dizer que, aquele que vencer, terá uma pequena vantagem, cerca de 3% a 4% de diferença”.

O sucesso de sua “pesquisa” foi tão grande, que seus vizinhos, amigos e familiares pediram para que ele fizesse novamente. “Muitos viram no Jornal de Pomerode e perguntaram se eu ia fazer de novo. Eu disse que sim e que, mais uma vez, as minhas bananeiras irão acertar o resultado”, finaliza.

Bananeiras de Rudiberth Kohls mostram um “empate técnico” entre os candidatos a presidente | Foto: Bob Gonçalves / Jornal de Pomerode

A pesquisa

A superstição da “Pesquisa da Bananeira” consiste em, dias antes do pleito, cortar duas plantas, de preferência, gêmeas, de uma vez só e acompanhar o seu crescimento.

Cada uma é “batizada” com o nome de um candidato e aquela que crescer mais, teoricamente, aponta o vencedor das eleições. Por ser de desenvolvimento muito rápido, é considerada a planta ideal para este tipo de manejo.

Vale lembrar que esta “pesquisa” não se trata de algo oficial, mas apenas, uma tradição herdada dos antepassados e que continua presente nos dias atuais.