Santa Catarina ultrapassa 100 mil casos prováveis de dengue
Pomerode possui 85 casos confirmados da doença

Foto: Divulgação/Dive/SC
O informe epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES), por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), nesta quarta-feira, 03, mostra que os casos prováveis de dengue (109.534) tiveram um aumento de 188% no ano de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado. No total, 260 municípios registraram casos prováveis e, além disso, já foram confirmadas 51 mortes por dengue.
Segundo o informe epidemiológico, Pomerode segue como um dos 161 municípios infestados com focos mosquito Aedes aegypti. O número de casos confirmados na cidade, segundo o boletim epidemiológico mais recente, divulgado pela Secretaria de Saúde, é de 85 laudos positivos.
Entre 31 de dezembro de 2023 a 02 de abril de 2024, foram confirmados 51 óbitos por dengue nos municípios de Araquari (01), Balneário Piçarras (01), Biguaçu (01), Blumenau (05), Brusque (01), Caxambu do Sul (01), Florianópolis (03), Garuva (01), Indaial (01), Itajaí (10), Itapiranga (01) Joinville (14), Navegantes (02), Palmitos (01), São Francisco do Sul (03), São José (01), Tijucas (02) e Xaxim (01). Ainda, 19 permanecem em investigação pelas Secretarias Municipais de Saúde (Blumenau, Cocal do Sul, Ibirama, Imaruí, Itajaí, Itapoá, Joinville, Navegates, Penha, Princesa, Tijucas e Tubarão) com apoio da Secretaria de Estado da Saúde.
Para evitar o agravamento da doença, a SES alerta para a importância da hidratação intensa logo após os primeiros sintomas. “A dengue pode levar o corpo a ter uma perda de líquido. Por isso, é necessária a reposição adequada para evitar um agravamento do quadro”, destaca João Augusto Brancher Fuck, diretor de vigilância epidemiológica de SC.
O volume definido pelo Ministério da Saúde (MS) para a hidratação é de 60 mililitros (ml) de líquido por quilo (kg). Assim, uma pessoa com 60 quilos deverá ingerir em torno de 3,6 litros por dia. Nos casos suspeitos de dengue, a prioridade deve ser para a água potável, mas também se recomenda a ingestão de água de coco, sucos, chás, isotônicos e soro caseiro (feito a partir da diluição de uma colher (de café) com sal e duas colheres (de sopa) com açúcar para cada litro de água).
Além disso, a secretária de Estado da Saúde também explica que não há remédio específico contra a dengue. “Por isso, as recomendações de não tomar remédios por conta própria e buscar por atendimento para as orientações corretas”, finaliza o diretor.
Cabe sempre lembrar que a melhor medida de prevenção contra a doença continua sendo a eliminação de locais com água parada. Assim, cada um precisa fazer sua parte, com ações simples, para evitar os locais que sirvam de reprodução ao mosquito Aedes aegypti.
Fonte: Dive/SC