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Pomerode recebe intercambista alemã, estudante do Ensino Médio

Jule Brinkert escolheu o Brasil para sair da sua zona de conforto

17 de agosto de 2022

Foto: Isadora Brehmer / Jornal de Pomerode

Na semana passada, falamos sobre o intercambista canadense Emile Parent, que veio do Canadá para Pomerode, para aprender mais sobre a cultura e o idioma. Mas há mais uma estrangeira na cidade, que escolheu o Brasil para fazer o seu intercâmbio.

Jule Brinkert veio da Alemanha, por meio do Rotary, e agora estuda no 2º ano do Ensino Médio do Colégio Sinodal Doutor Blumenau, assim como Emile. Ela contou ao JP porque decidiu que o Brasil seria o seu destino para o intercâmbio.

“Eu queria vir para o Brasil porque é distante da Alemanha e nunca estive na América. Acho o Brasil um país muito interessante, porque eu não sabia muito sobre ele. Por exemplo, agora estou em uma cidade com cultura alemã, no Brasil, que me lembra um pouco de casa, o que é bem legal. Quero conhecer as pessoas, aprender o idioma e sobre a cultura”, afirma.

Ela comenta, também, que o plano inicial era ir para a Espanha, mas como o país é muito próximo da Alemanha, Jule resolveu optar por um intercâmbio para o Brasil porque seria uma opção melhor para que a jovem saísse da sua zona de conforto, um dos objetivos com o intercâmbio.

Depois dos primeiros dias na Cidade Mais Alemã do Brasil, Jule comentou sobre suas primeiras impressões sobre a cidade.

“Eu realmente gostei da ‘vibe‘ da cidade, porque eu gosto de municípios pequenos. Eu vivo em uma cidade pequena, mas Pomerode ainda é menor. Outro ponto que eu gostei é que tem os aspectos brasileiros, mas também algumas características alemãs, e adorei a combinação. Também já gostei muito das pessoas que conheci e conversei, elas são muito amigáveis, abertas a novas pessoas. Na Europa são todos mais fechados, mas aqui todos já vieram falar comigo e eu gostei bastante”, disse.

O coordenador pedagógico da escola, John Eder Casa, destacou o quanto um aluno estrangeiro pode contribuir com a experiência cultural dos demais alunos da escola.

“Nós entendemos que receber um intercambista é uma riqueza muito grande para eles e para nós, porque eles têm uma bagagem cultural muito grande, que pode ser compartilhada conosco. Os dois intercambistas poderão aprender muito aqui sobre a cultura brasileira e também da nossa cidade. Nós também temos muito a ganhar, é muito benéfico receber intercambistas aqui, pois tem muito a compartilhar com os colegas da sala e conosco”, afirmou o coordenador.

Por fim, Casa enalteceu a dedicação da escola em prol da receptividade para com os novos alunos. “Eles têm as suas host families, mas é claro que tentamos recebê-los da melhor forma possível. É desafiador para eles, mas a escola está de braços abertos e tentamos deixá-los o mais à vontade possível”, finaliza.

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