Estado

Influenciador morre após passar por anestesia geral para fazer tatuagem, em Itapema

Caso ocorreu na última segunda-feira (20), e está sendo investigado pela Polícia Civil

22 de janeiro de 2025

Foto: Reprodução/Redes sociais

O empresário e influenciador Ricardo Godoi, de 46 anos, morreu após passar por uma anestesia geral para realizar uma tatuagem em um hospital de Itapema, localizado no Litoral Norte de Santa Catarina.

O caso ocorreu na última segunda-feira, 20 de janeiro, e está sendo investigado pela Polícia Civil. De acordo com o relato de um amigo da família ao Portal g1, Godoi recebeu a anestesia com o objetivo de fazer o procedimento de tatuagem nas costas.

O responsável pelo estúdio de tatuagens informou que o empresário morreu enquanto estava sedado e intubado, antes de o desenho ser iniciado.

O profissional, que optou por não revelar sua identidade, explicou que o processo foi acompanhado por um anestesista, após exames que confirmaram que o empresário estava em boas condições de saúde.

Antes do procedimento, Godoi havia comunicado aos seus seguidores nas redes sociais que passaria por uma cirurgia.

A Polícia Civil informou que o corpo de Godoi ainda não foi submetido ao exame cadavérico, que é fundamental para determinar com exatidão a causa da morte. Por esse motivo, a investigação solicitou a exumação, que foi autorizada pelo Poder Judiciário.

Foto: Reprodução/Redes sociais

O que diz o estúdio de tatuagem

“Primeiramente o Studio de Tatuagem lamenta profundamente o falecimento do Ricardo, que além de cliente era um grande amigo do proprietário do Studio. Esclarecemos que o Ricardo iria fazer conosco um fechamento de costas com anestesia geral, sedação e intubação. Para isso contratamos um hospital particular com toda equipe, equipamentos e drogas anestésicas necessárias para a segurança do procedimento. Contratamos também um médico com especialização em anestesiologia e experiência em intubação, que teve sua documentação aprovada pelo hospital.

Foram solicitados previamente exames de sangue, que não apontaram nenhum risco explícito [para] a realização do procedimento. O Ricardo assinou o termo de consentimento de risco do procedimento. O que ocorreu é que no começo da sedação e intubação ele teve uma parada cardiorrespiratória, que ocorreu antes mesmo de começarem a tatuarem ele, que foi verificado rapidamente e chamado um cardiologista para tentar reanimar ele, infelizmente sem sucesso”.

Notícias relacionadas