E quando a morte é provocada? Precisamos conversar sobre o suicídio
Confira na coluna da Kreitlow Funerária
Foto: Envato Elements
O suicídio provoca reações distintas, incluindo culpa intensa entre familiares, já que o ato é visto de forma diferente das mortes naturais. Em alguns casos, cerimônias religiosas são negadas devido a crenças que consideram o suicídio um pecado.
Embora o suicídio seja evitável, o Brasil carece de campanhas de conscientização sobre a depressão, que mata mais que a AIDS atualmente. A depressão é o transtorno mental mais associado ao suicídio, com o preconceito e a falta de informação contribuindo para o agravamento da situação.
Estatísticas indicam que homens brasileiros têm 3,7 vezes mais chances de suicidar-se que mulheres, sendo que as taxas de suicídio aumentam entre os menos escolarizados, indígenas e idosos.
Muitos que sofrem de pensamentos suicidas se veem como um peso e sem valor, acreditando que não farão falta. Ao contrário do ditado popular, aqueles que falam sobre suicídio muitas vezes deixam sinais claros e devem ser ouvidos.
Para prevenir o suicídio, é importante identificar sinais como isolamento, mudança de comportamento, e automutilação. A ajuda está disponível gratuitamente nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e no Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece suporte emocional 24 horas.
O apoio sem julgamentos e o encaminhamento a profissionais são essenciais para salvar vidas e mostrar que, juntos, podemos evitar mortes prematuras.