Kreitlow Funerária

Como conversar com as crianças sobre o luto

Lembre-se, cada criança é única e processa o luto de maneira diferente

27 de setembro de 2024

Foto: Freepik / Kreitlow Funerária

Conversar com as crianças sobre a morte pode parecer difícil, mas é fundamental para ajudá-las a entender o que está acontecendo.

Ao falar de forma clara e honesta, utilizando uma linguagem adequada à idade, podemos oferecer conforto e apoio.

Lembre-se, cada criança é única e processa o luto de maneira diferente. Respeite o tempo e o ritmo de cada uma.

Confira, com base na psicologia, como as crianças reagem à perda de um ente querido conforme cada faixa de idade:

Bebês e Crianças Pequenas (0-2 anos):

Sensibilidade às emoções: Bebês e crianças pequenas são muito sensíveis às emoções dos adultos ao redor. Se os pais estiverem tristes ou ansiosos, a criança pode sentir o mesmo.

Então nesta idade ela ainda não entende que alguém partiu, mas absorve o ambiente que o cerca.

 

Crianças Pré-escolares (3-5 anos):

Pensamento mágico: Nessa idade podem acreditar que a morte é reversível ou que causaram a morte de alguém.

Perguntas diretas: Elas podem fazer perguntas muito diretas sobre a morte, como “Onde o vovô foi?” ou “Ele vai voltar?”.

Brincadeiras: É comum brincarem com temas relacionados à morte, como funerais ou hospitais, como uma forma de processar seus sentimentos.

 

Crianças em Idade Escolar (6-12 anos):

Compreensão da finitude: Começam a entender que a morte é permanente e que todos morrem.

Preocupação com a própria morte: Podem ter medo de morrer ou de perder outras pessoas importantes.

Isolamento: Algumas crianças podem se isolar como forma de lidar com a dor.

 

Adolescentes (13-19 anos):

Negação e raiva: Adolescentes podem negar a morte ou expressar raiva em relação à pessoa falecida ou a si mesmos.

Comportamento de risco: Em alguns casos, podem adotar comportamentos de risco como forma de lidar com a dor.

Isolamento: Assim como as crianças em idade escolar, adolescentes também podem se isolar.

Se precisar de ajuda com este tema, procure seu pediatra ou psicólogo.

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