Saúde

Doença de Crohn: conheça síndrome que afeta o jornalista Evaristo Costa

Síndrome não tem cura, mas o tratamento pode controlar os sintomas

2 de outubro de 2024

Foto: @evaristocostaoficial/Instagram

Na terça-feira, 1º de outubro, o jornalista Evaristo Costa divulgou que perdeu mais de 22 quilos em três semanas por conta da doença de Crohn. O depoimento trouxe muitas dúvidas sobre a doença, que é provocada por uma desregulação do sistema imunológico, responsável pela defesa do organismo.

Síndrome inflamatória do trato intestinal, a doença de Crohn atinge predominantemente a parte inferior do intestino delgado e o intestino grosso (cólon), mas pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal. De acordo com o glossário do Ministério da Saúde, trata-se de uma doença crônica que não tem cura.

As terapias disponíveis contribuem para reprimir o processo inflamatório desregulado, ajudam a reduzir a inflamação e a controlar os sintomas.

Em vídeo postado no Instagram, Evaristo Costa diz ter consciência de que pode colocar a doença em remissão e viver normalmente. “Mas ainda não consegui, ainda não aprendi a lidar com ela [doença de Crohn]. Ainda tenho muita dificuldade, ainda não encontrei o remédio certo para estabilizá-la. Então ainda convivo com os sintomas, que são terríveis”, conta o jornalista.

Muitos seguidores comentaram que convivem há muitos anos com a doença e conseguem ter vida normal, depois que encontraram o tratamento adequado.

Sintomas

Diarreia, cólica abdominal, febre frequente e, às vezes, sangramento retal estão entre os principais sintomas associados à Doença de Crohn, segundo o Ministério da Saúde. Também podem ocorrer perda de apetite e perda de peso.

“A diarreia pode se desenvolver lentamente ou começar de maneira súbita, podendo haver também dores articulares e lesões na pele. Na Doença de Crohn a dor abdominal e a diarréia freqüentemente surgem após as refeições. São comuns dores nas juntas, falta de apetite, perda de peso e febre. Outros sintomas precoces da doença de Crohn são lesões da região anal, incluindo hemorróidas, fissuras, fístulas e abscessos”, informa o site do Ministério da Saúde.

A doença é diagnosticada por meio de exames de imagem como raio-x e endoscopias, além de exames de sangue. O tratamento é realizado em etapas por meio de um sistema que mede a atividade da doença baseado no número de evacuações, de dores abdominais e da indisposição geral, dentre outras ocorrências.

No entanto, se o paciente apresentar um quadro mais leve, a evolução da doença pode ser acompanhada por um clínico.

Fonte: Agência Brasil

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