Saúde

Doe medula, doe vida

Família de Simond Hoffmann realiza campanha nas redes sociais a fim de buscar doadores de medula e conscientizar
sobre o ato

29 de abril de 2015

É importante manter a fé para superar os desafios. É com essa fé que Simond Hoffmann continua a sua luta contra a Leucemia. Depois de ficar alguns meses internado no Hospital, ele pode voltar para casa e respirar um pouco mais aliviado, depois de toda a tensão. 

E é sempre com sorriso no rosto que ele enfrenta as adversidades da vida. Em dezembro do ano passado, ele foi diagnosticado com leucemia, e desde então, está lutando constantemente contra a doença. Seu filho, Adilson Hoffmann, contou que o pai sempre foi um homem muito saudável. “Meu pai sempre teve uma ótima saúde. Nunca foi de ter doenças ou ficar de cama. Mas há algum tempo ele sofreu um grande trauma. Acreditamos que foi a partir deste choque emocional que a doença se manifestou. Ele apresentava os sintomas, mas pareciam de uma simples anemia. Até que um dia o levamos Ao hospital da Unimed em Timbó e lá eles diagnosticaram a Leucemia”.

Simond foi encaminhado com urgência para Blumenau, município referência em tratamento oncológico na região. Lá, ele foi internado, onde recebeu tratamento para combater a doença. Atualmente, Simond está em casa, onde está recebendo os cuidados e o carinho da família. Entretanto, ele continua indo para Blumenau a cada dois dias para receber doação de plaquetas e sangue, e continua fazendo sessões de quimioterapia para evitar que o câncer ataque novamente.

Agora, a luta de Simond é a mesma que o menino Emanuel enfrentou há alguns meses. Encontrar um doador de medula óssea, que para muitas pessoas é a única chance de se livrar do câncer. Por isso, a família de Simond decidiu criar uma campanha nas redes sociais denominada “Doe Medula Óssea ao seu amigo Simond”. A página já tem mais de 400 curtidas e tem por objetivo incentivar a doação de medula.


Sobre doação de Medula
– A compatibilidade de medula é determinada pela genética e a chance de encontrar um doador compatível com um paciente é, em média, 1 em 100 mil. Essa espera para doação pode durar meses ou anos. Se o sistema encontrar um paciente compatível com você (doador), eles entrarão em contato para colher uma nova amostra de sangue e confirmar a compatibilidade.

Lembre-se de sempre atualizar seus dados, pois o paciente compatível pode aparecer a qualquer época de sua vida e você deve ser encontrado rapidamente!

Ao ser chamado para doar um médico irá avaliar o seu estado de saúde e novos exames serão feitos. Com base nos resultados do seu estado de saúde, e da doença do paciente que irá receber a medula óssea, o médico vai explicar qual será o tipo de coleta: através de aférese (por filtragem do sangue) ou através de punção no osso da bacia.


Há duas maneiras de se coletar medula óssea: O primeiro modo é a coleta pelo osso da bacia: é realizado com agulha na região da nádega. O procedimento dura 60 minutos e é feito com anestesia. O doador fica um dia em observação após o término do procedimento. Como efeito da doação, os doadores sentem dor no local da inserção da agulha semelhante a de uma injeção de benzetacil, ou a uma queda num jogo de futebol, que regride em uma semana.

O segundo modo é a coleta pela veia: o doador toma um remédio durante cinco dias para aumentar a produção de células-mãe, no sexto dia as veias do doador estão cheias de células -mãe. O sangue pode ser filtrado por uma máquina que retira as células-mae e devolve as células do sangue para as veias. Em geral, o processo de coleta dura de 4 a 6 horas. O efeito colateral do medicamento são dores no corpo, como as de uma gripe mas sem espirrar, que melhora com um analgésico.

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