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Coroa do Advento: “O Primeiro Anúncio do Natal”

Símbolo está presente nas tradições de Natal pomerodenses.

20 de dezembro de 2022

Foto: Igreja Metodista

Neste clima de expectativa da “chegada” é que se vivencia um dos mais significativos momentos litúrgicos da Igreja, a celebração do Natal que festeja o nascimento do menino Jesus em Belém. Mas antes disso, durante os quatro domingos que antecedem a comemoração da vinda do Filho de Deus entre os homens, a liturgia convida os fiéis a se prepararem. O tempo litúrgico do Advento é cheio de simbolismo e cada um dos seus elementos tem um significado.

Um desses elementos é a Coroa do Advento que tem sua forma circular – simbolizando a eternidade de Deus, que não possui início nem fim; feita de ramos verdes – que significa a continuidade da vida, a esperança; com 4 velas: geralmente, três velas são roxas e uma é rosa e fitas vermelhas, a coroa do Advento é considerada, tradicionalmente, como “o primeiro anúncio do Natal”.

De acordo com o portal Aleteia, embora possam ser usadas velas brancas, o tradicional é usar três velas roxas e uma rosa. A cor roxa é a própria do Advento e recorda a vigilância na espera do Cristo que vem. Já a vela rosa deve ser acesa no terceiro domingo do Advento, chamado de “Domingo Gaudete”. A palavra “gaudete”, em latim, significa “alegrai-vos”.

Ainda segundo o portal, essa vela procura evocar a alegria da chegada à metade do Advento, o que recorda que o Natal já está bem próximo. Além disso, cada uma delas tem um significado:

1° Encarnação, Jesus Histórico;

2° Jesus nos pobres e necessitados;

3° Jesus nos Sacramentos;

4° Parusia: Segunda vinda de Jesus.

A Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), explica que a Coroa do Advento é um sinal rico de significado durante o Tempo Litúrgico do Advento.

Segundo a Comissão, embora não seja símbolo da liturgia oficial da Igreja Católica, como se vê a partir de alguns relatos que apresentam sua origem na tradição pagã europeia, particularmente germânica, que durante o inverno acendia velas para representar o fogo do deus sol, a fim de que voltasse logo com seu fogo e calor, seu uso foi cristianizado pela devoção popular cristã e vem, cada vez mais, sendo acolhido em nossas comunidades, capelas e igrejas paroquiais.

Fonte: Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

 

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