Saúde

Comer bem, para viver bem

Com certeza, um corpo bonito é, antes de tudo, um corpo saudável. A ingestão adequada de nutrientes é fundamental para a perda de peso, o ganho de massa muscular, além de tratar da saúde e beleza da pele, das unhas e dos cabelos. De acordo com a nutricionista, Aline Pruner, a boa alimentação deve acontecer já no ventre da mãe. Existe um cardápio adequado para a ingestão diária de alimentos.

1 de junho de 2015

Com certeza, um corpo bonito é, antes de tudo, um corpo saudável. A ingestão adequada de nutrientes é fundamental para a perda de peso, o ganho de massa muscular, além de tratar da saúde e beleza da pele, das unhas e dos cabelos.
De acordo com a nutricionista, Aline Pruner, a boa alimentação deve acontecer já no ventre da mãe. “A gestante deve manter uma alimentação saudável, para garantir um aporte adequado de nutrientes para ela e para bebê. Com isto, ela também irá desenvolver hábitos adequados que, futuramente, serão repassados para a criança. A alimentação saudável é importante em todas as fases da vida. Na infância, por exemplo, ela é fundamental para o bom crescimento, desenvolvimento e aprendizagem. Para o idoso, reduz o risco de desenvolvimento de doenças, alivia sintomas e garante qualidade de vida e disposição”, explica.
Existe um cardápio adequado para a ingestão diária de alimentos, mas cada pessoa vai ter uma necessidade calórica, dependendo da idade, do sexo e atividade física. Também em cada fase da vida existem necessidades específicas de determinados nutrientes. Outros fatores que devemos considerar é a rotina, os horários, os hábitos e a cultura de cada um, além de possíveis doenças como pressão alta, diabetes, problemas de estômago, mau funcionamento do intestino, entre tantas outras condições.
Com a rotina agitada do dia-a-dia, vem a pergunta “Como lidar com a abundância de fast-foods”? Nesse caso, Aline aponta que poderia resumir essa resposta em poucas palavras: educação alimentar e nutricional. “A pessoa que aprende e cultiva bons hábitos alimentares e de atividade física, vai saber fazer as suas escolhas, vai saber equilibrar”.
Outra dica dada pela profissional é a seguinte: “Tudo tem dia, quantidade e horário. Não tem como desvincular a alimentação da vida social. Não é bom reunir os amigos e a família ao redor da mesa? Assim como é bom sair para apreciar uma boa refeição. Mas tudo isso tem que ser feito com moderação e consciência. E também sempre existem opções de substituições gostosas e mais saudáveis”, explica.
Nos últimos anos no Brasil surgiram ou se desenvolveram várias políticas públicas na área da alimentação, principalmente na saúde pública. O próprio Programa Nacional de Alimentação Escolar, apesar de ser um dos programas mais antigos do Governo Federal, teve uma evolução significativa nos últimos anos.
De acordo com Aline, “aqui em Pomerode, nesta área da alimentação escolar buscamos fazer um trabalho de conscientização nas escolas e centros de educação infantil, envolvendo pais, professores, alunos e merendeiras. Os auxiliares de serviços gerais, há seis anos, tem um programa de formação continuada. O investimento é alto em alimentos de qualidade, como frutas, hortaliças, leite, carnes e outros, que garantem um cardápio variado. Existe a continuidade e a valorização das hortas escolares. Em 2011, pesamos e medimos mais de 75% dos nossos alunos, o que nos levou a traçar um perfil antropométrico de nossas crianças e jovens, além de parcerias importantes com Epagri e Furb. Eu, como nutricionista, frequentemente participo de reuniões e palestras para pais, professores e alunos”.
E um bom exemplo desse trabalho, é a Semana de Alimentação Saudável da E.B.M. Hermann Guenther, que está acontecendo esta semana, com um programa de atividades, palestras e oficinas que envolvem tanto os alunos como a comunidade.

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