Copa do Mundo

Moradores de Pomerode acompanham a final da Copa do Mundo na capital francesa

Apesar da derrota, experiência será levada na memória, para sempre.

18 de dezembro de 2022

Foto: Divulgação

Poder acompanhar a final de uma Copa do Mundo, em meio à torcida de uma das seleções finalistas, é uma experiência inesquecível. Pois foi exatamente isso que vivenciou o casal morador de Pomerode, Vanessa Schultz e Wagner Martendal, neste domingo, dia 18, em Paris.

Apesar da derrota para a Argentina, ambos viveram um misto de emoções, durante a partida que decidiu a Copa do Catar.

“Em primeiro lugar, ficamos tristes por não ser o Brasil, hoje, contra a França. Depois, por estarmos divididos entre a Argentina, do grande Messi. Apesar da rivalidade, reconhecemos que ele e sua Seleção foram gigantes. Só que, por estarmos aqui e acompanharmos um pouco da torcida deles e sua empolgação, mesmo com tanto frio, compramos uma bandeira e entramos na torcida pelos Bleus”, relata Vanessa.

 

 

O casal chegou a Paris no dia 15 de dezembro e pretende ficar até dia 21, quando continuarão a sua viagem pela Europa.

“A grande maioria da população é super atenciosa, tanto que abrem um sorriso e ficam curiosos quando falamos do Brasil. Em alguns lugares públicos e restaurantes, os atendentes não são tão pacientes, mas entendemos perfeitamente que faz parte do trabalho deles e do estilo cultural. Essa é nossa primeira vez na Europa. Planejamos vir devido a um curso e iria coincidir com a final da Copa, então, nos programamos para acompanhar no local onde torcida francesa se encontra: a Champs-Élysées! Por isso, estar junto à torcida, foi super especial e marcante, mesmo com a derrota”.

 

 

Vanessa fala sobre os momentos que vivenciaram, antes, durante e após a partida decisiva.

“Antes de a bola rolar, estranhamos bastante, porque pouco se falava, sentimos que a empolgação realmente não era igual à nossa. Uns falaram que era por causa do frio, mas não é como no Brasil. Durante o jogo tivemos dificuldade em assistir porque não havia nenhum lugar com telão, então, nos dividimos com os torcedores para acompanhar pelo celular”.

Ela frisa que, no primeiro tempo, todos estavam desanimados, pelo placar adverso, mas após o primeiro gol, os franceses ficaram esperançosos.

 

 

“Com o empate, veio a esperança. A partir dali, foi muito emocionante, pessoas soltando fogos, cantando músicas de apoio, subindo em semáforos, soltando sinalizadores e gritando muito. Mas depois dos pênaltis, realmente, foi um marasmo. A tristeza foi embalada pela chuva e frio e, rapidamente, as pessoas se dispersaram e foram para suas casas, assim como nós”.

 

Foto: Divulgação

 

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Isso é outro ponto ressaltado pelo casal: a segurança.

“Havia um forte policiamento, pois houve algumas manifestações políticas, algumas contra a Copa, devido às questões no Catar e pelo histórico dos torcedores franceses serem bem exaltados. Mas, no geral, não vimos nenhuma confusão. Só lamentamos que os torcedores não tinham um local organizado, como as Fun Fest que haviam no Brasil. Mesmo assim, levaremos esta experiência, para sempre, na memória e no coração”, finaliza Vanessa.

 

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