A luta contra o câncer: Uma batalha que pode ser vencida
Nesta segunda, dia 08 de abril, é celebrado o Dia Mundial da Luta Contra o Câncer, uma causa importantíssima, haja visto que a doença é a segunda que mais mata no mundo e, segundo o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 9,6 milhões de pessoas morreram em virtude de câncer, em 2018
Na edição passada do Jornal de Pomerode, a 1212, falamos sobre o Dia Mundial do Autismo e a importância de datas como essa para promover a conscientização na sociedade em geral. E, na próxima segunda, dia 08 de abril, é celebrado o Dia Mundial da Luta Contra o Câncer, uma causa importantíssima, haja visto que a doença é a segunda que mais mata no mundo e, segundo o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 9,6 milhões de pessoas morreram em virtude de câncer, em 2018.
E, quanto mais exemplos de superação de pessoas que venceram a doença, mais esperança pode chegar ao portador de um câncer. Foi o caso de Riacarla Rauh, diretora da Apae Pomerode, que foi diagnosticada com câncer de mama no dia 31 de agosto do ano passado. Ria, como é popularmente conhecida, já conseguiu encaminhamento para um especialista três dias após ter conhecimento da doença, iniciando o tratamento para se livrar do Carcinoma Ductal Invasivo.
O tratamento começou logo no início de setembro e, no dia 26 desse mês, realizou uma cirurgia de mastectomia, que consiste na retirada de toda a mama. Após uma série de exames, depois de um mês, começou o tratamento de quimioterapia. Nas quatro primeiras sessões, chamadas de vermelhas, o tratamento ocasionou a queda de cabelo, fazendo com que ela raspasse-o por inteiro. Depois disso, são feitas mais 12 sessões “brancas”, toda a semana. E, após praticamente seis meses, seu tratamento acaba no dia 11 e já está praticamente livre do Carcinoma que ocasiona o câncer de mama.
De acordo com Ria, em nenhum momento se sentiu com medo ou insegurança por portar a doença e fala sobre a fé que teve em toda a recuperação.
“Primeiramente, agradecer a Deus. Quando recebi a notícia, foi um choque, mas não fiquei com aquilo na cabeça e me lamentando. Usei aquilo para ter fé e sempre acreditei que iria escapar e ficar totalmente livre do câncer. Acho que essa foi a palavra-chave: fé, pois foi ela que me deu esperanças, não me deixou baixar a cabeça em nenhum momento e seguir vivendo normalmente”, relata.
Ao falar sobre o apoio da família, amigos e os alunos da Apae, na qual realiza o trabalho há anos, Riacarla se emocionou com os votos de incentivo e as orações feitas em nome dela.
“A família foi um dos pilares fundamentais para que eu seguisse em frente na luta contra o câncer. Sem eles, acho que não seria possível toda essa recuperação positiva que tive durante o tratamento. Ter seu nome em uma oração, pessoas pedindo pelo seu bem, isso não tem preço que pague e é nessa hora que vemos quem são os verdadeiros amigos e aqueles que só querem o nosso bem. Quando os alunos da Apae vieram aqui em casa, foi tão emocionante e gratificante que não há palavras para descrever esse sentimento tão bom”, comenta.
Agora, como seu tratamento de quimioterapia termina no dia 11 de abril, está aguardando a liberação da médica para voltar aos trabalhos na Apae e já se sente ansiosa por poder retornar à ativa.
“Estou ansiosa demais por poder voltar à Apae, pois é minha segunda casa. Durante a recuperação, até fui lá em algumas reuniões e tudo mais, pois não aguentei ficar só em casa. Agora, é só aguardar a liberação da médica e voltar com tudo, pois a saudade é muito grande, dos alunos e toda equipe que se dedica diariamente por lá”, finaliza.
O câncer: