Geral

Uma mescla de razão e emoção

Aos 33 anos, Vilmar Schonfelder é um bom exemplo quando o assunto é crescimento profissional. Prestes a completar 16 anos de Cativa Têxtil, no dia 30 de outubro, iniciou na Expedição e hoje trabalha no Departamento Financeiro da empresa. Trabalhei por dois anos e meio em outra empresa, na Produção, como auxiliar de corte e um ano depois fui promovido para a Expedição.

1 de junho de 2015

Aos 33 anos, Vilmar Schonfelder é um bom exemplo quando o assunto é crescimento profissional. Prestes a completar 16 anos de Cativa Têxtil, no dia 30 de outubro, iniciou na Expedição e hoje trabalha no Departamento Financeiro da empresa. Trabalhei por dois anos e meio em outra empresa, na Produção, como auxiliar de corte e um ano depois fui promovido para a Expedição. Saí da empresa e vim para a Cativa, era mais próximo da minha residência. Estudava e trabalhava. Isso auxiliava bastante. Nesta época, tinha 18 anos. Deixei meu currículo e logo fui chamado. Comecei aqui também na Expedição, fazia a leitura de peças, para ver se estavam condizentes com o pedido. Uma espécie de conferência. Trabalhava no turno geral e estudava à noite.
Logo depois, Vilmar Schonfelder começou a encaixotar. Ficou um ano como auxiliar de expedição e depois foi promovido, passando a trabalhar no Faturamento. Sua rotina consistia em receber os pedidos depois de encaixotados e fazer a emissão para os clientes da empresa. Quando saí do Faturamento fui promovido, mais ou menos quatro anos depois, para o Contas a Receber. Fiz isso durante um ano. Depois fui para o Contas a Pagar. Hoje controlo os pagamentos das sete lojas da Cativa, tanto o que entra, quanto o que sai.
Nesta época, quando ocorreu a primeira promoção, Vilmar Schonfelder cursava o segundo grau. Entre o primeiro e segundo grau fiquei um período sem estudar. Depois que terminei o segundo grau, fiz o curso superior em Processos Gerenciais. Sempre quis fazer faculdade, mas não tinha muitos recursos. A empresa auxiliou a custear parte da minha faculdade e sou muito grato por isso.
Vilmar Schonfelder é enfático ao dizer que a empresa abre muitas portas, contudo, alerta que é preciso muita dedicação, preparo e estudo. Não adianta ficar parado, sem fazer nada. Destaca-se quem quer crescer e faz por merecer as oportunidades. A visão de nossos diretores é bem ampla neste sentido.

Quando a empresa cresce, os colaboradores crescem junto – É assim que Vilmar Schonfelder define sua perspectiva de crescimento na empresa. Li uma reportagem onde foi feita uma entrevista com o seu Gilmar Sprung e ele disse qual seria a projeção de crescimento da empresa. Confesso que num primeiro momento fiquei assustado, pois é um objetivo audacioso. Sei que teremos mais trabalho pela frente e que novas contratações serão necessárias. Mas temos uma equipe qualificada, que está apta a enfrentar estes desafios. Vejo que teremos muitas responsabilidades e consequentemente, novas oportunidades vão surgir.
Para o colaborador, todas as conquistas materiais que ele teve ao longo de sua vida, são a somatória de esforços. Minha esposa e eu somos muito unidos e juntos conquistamos uma vida tranquila, com certo conforto. Temos a nossa casa, um carro e a estabilidade, pessoal e profissional que objetivamos.

Base familiar – Vilmar Schonfelder tem tanto carinho e respeito pela empresa que trabalha que afirma que por ele, todos seus familiares também trabalhariam na Cativa Têxtil. Não é à toa que sua mãe e cunhada fazem parte desta equipe. Meu pai teve dois empregos ao longo de sua vida. Sigo o mesmo exemplo. Não sou aventureiro, gosto de segurança que tenho aqui, da estabilidade. Nestes 15 anos posso contar nos dedos os dias que faltei. Sei que se deixo um dia de trabalhar, meu serviço irá acumular. Sou comprometido com as minhas responsabilidades. Ficaria extremamente feliz de me aposentar na Cativa e seguir o exemplo de meu pai.
E foi assim, falando sobre sua família, em especial, de seu pai, que a emoção tomou conta da entrevista. Com a voz embarcada, e as lágrimas molhando seu rosto, Vilmar Schonfelder contou que recentemente, lidou com um dos momentos mais delicados de sua vida, o falecimento de seu pai. A empresa me ajudou muito, tanto que não tenho nem palavras para agradecer. Somos gratos, minha mãe e eu. Ela teve que ser desligada para cuidar do meu pai e agora voltou a trabalhar. Sei que todas as pessoas passam por dificuldades, tem seus problemas, mas nossos diretores sempre souberam zelar por nós, ajudando das mais diferentes formas.

Divisor de águas – Vilmar Schonfelder revela que existiu um momento em que ele pensou em deixar a empresa. Uma vez participei de um processo seletivo para outra empresa e acabei sendo aprovado. Naquela época sentei com a minha gerência para expor a situação e conseguimos, juntos, chegar num consenso para que eu não precisasse sair da Cativa. Chega uma época de nossas vidas que queremos ganhar mais, aquela situação foi um divisor de águas para mim. O reconhecimento para que eu não saísse foi o diferencial, algo que jamais esquecerei.
Claro que os benefícios ofertados pela empresa também contam quando é posto em uma balança o tempo de empresa. Aqui temos uma alimentação excelente. A bonificação para quem não falta soma R$ 1.600 por ano. Temos médico a nossa disposição aqui na Cativa. Ou seja, recebemos uma série de benefícios que sabemos que não existem lá fora.
Mas mesmo assim, conforme apontado por Vilmar Schonfelder, em alguns momentos o reconhecimento pessoal e profissional representa ainda mais que benefícios materiais. O momento mais especial que tive aqui na empresa foi quando sai do Faturamento e fui para o Financeiro. Conversei com a dona Valci e disse que eu queria mudar de área. Conhecia meu trabalho de olhos fechados e queria aprender algo diferente. Uns meses passaram e o chefe do Financeiro me promoveu. Nesse momento percebi que se uma pessoa está descontente com algo, deve falar. Os outros não têm como adivinhar se não manifestarmos nosso descontentamento.

Trabalhando com números e valores – Vilmar Schonfelder diz que é mito aquela história de que quem trabalha no Financeiro é uma pessoa mais fria e racional. Claro que somos bastante sérios, mas ao mesmo tempo, nosso setor é muito agradável. Sempre trabalhamos unidos, com seriedade e descontração. É uma responsabilidade muito grande trabalhar com números elevados, qualquer erro é expressivo, tem que tomar muito cuidado.
Ele conta que logo que começou a trabalhar na empresa, a equipe era reduzida. Às vezes tínhamos que fazer um mutirão aos sábados para conseguirmos entregar os pedidos. O seu Gilmar e a dona Valci vinham e trabalhavam junto conosco. Geralmente quando terminava o expediente eles nos levavam para almoçar, sentávamos todos juntos em uma grande mesa. Esse lado humano, de arregaçar as mangas e fazer a coisa acontecer me fascina. Eles entendem do que fazem, conhecem todo o processo e passam seus exemplos para nós.
A qualificação também é apontada como aspecto positivo por Vilmar Schonfelder, quando o assunto é a valorização dos colaboradores. Ao longo destes anos tivemos muitos cursos internos que nos qualificaram. A empresa foca muito esta questão. Vivenciamos em nossas rotinas um crescimento ordenado e assim, para que a empresa cresça, é necessário que estejamos preparados.
O colaborador revela ainda que a pessoa que mais bem representa a Cativa Têxtil é um de seus diretores, Gillmar Sprung. Espelho-me bastante nele. É um grande empreendedor, uma pessoa centrada, focada. Eu o admiro muito. Ele nos recebe no início de cada ano, cumprimentando um por um de seus funcionários. São detalhes pequenos como este que me fazem ver que estou na empresa certa.

Um simples sino que anuncia boas novas – Vilmar Schonfelder contou durante a entrevista um fato bastante inusitado. Um sino foi instalado no corredor da empresa, já faz certo tempo. Cada objetivo alcançado, ele é tocado, nos reunimos no corredor, e é anunciado o objetivo alcançado. Batemos uma salva de palmas. Nossos diretores compartilham o que acontece de bom conosco, como por exemplo, metas de venda atingidas. Poderiam ficar com esta informação só para eles, mas não, querem dividí-la com a equipe.

Um ano marcante – O ano de 2008 foi um dos mais marcantes para Vilmar Schonfelder, durante seu tempo de empresa. Com a participação de lucros, ganhamos 3,2 salários. Tinha vendido meu carro para comprar o terreno e casei. Foi uma época que eu precisava e esta complementação veio em uma boa hora. Comprei um Fusca na época. Quem não gostaria de ganhar mais de três vezes o salário? Já em sorteios, nunca tive sorte. Mas mesmo assim, nossas festas de encerramento são muito especiais. Representam a celebração do ano que passou.
Contudo, em 2008 não foi realizada a tradicional festa de final de ano. Pomerode sofria com as enchentes e deslizamentos de terra. Praticamente, em todas as empresas do município, colaboradores foram atingidos. Na Cativa Têxtil não foi diferente. O valor que a empresa aplicaria para custear o evento foi destinado aos nossos colegas que tiveram que praticamente reconstruir suas vidas, começar do zero. Foi um período muito difícil, acompanhar de perto pessoas pelas quais temos um carinho especial perdendo praticamente tudo o que possuíam.

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