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Uma energia contagiante

São apenas quatro letras, mas que juntas, trazem consigo muita história e uma legião de apaixonados, que têm no rock n´roll, sua verdadeira paixão. Estamos falando da banda australiana AC/DC, cujo significado é a abreviação de alternating current / direct current (corrente alternada / corrente contínua).

1 de junho de 2015

São apenas quatro letras, mas que juntas, trazem consigo muita história e uma legião de apaixonados, que têm no rock n´roll, sua verdadeira paixão. Estamos falando da banda australiana AC/DC, cujo significado é a abreviação de alternating current / direct current (corrente alternada / corrente contínua). A origem do inusitado nome estaria numa placa existente atrás de uma máquina de costura de Margaret, irmã dos fundadores Angus e Malcolm Young, simbolizando a energia da banda e o amor deles pela música. Fundada em 1973, já teve diversas formações, mas hoje conta, além dos irmãos Young (guitarra), com Cliff Williams (baixo), Phil Rudd (bateria) e Brian Johnson (vocal). O AC/DC, que já vendeu mais de 150 milhões de cópias em todo o mundo nestes 40 anos, ainda conquista muitos fãs. E dois deles, o casal pomerodense Jullian André Sasse, 28 anos, e Jocasta Aline Görll Sasse, 24, relatam o seu sentimento pelo grupo, em mais uma reportagem da série Meu Ídolo É.

O casal, que está junto há quatro anos e cinco meses, curte rock desde a infância, mas sem influência de pais ou irmãos. Jullian, que é baterista, já usava as camisas do AC/DC quando menino, e conforme o tempo foi passando, começou a conhecer outras bandas, como Led Zeppelin, Black Sabbath, Creedence, entre outros clássicos. Mas a grande admiração sempre o grupo australiano. O AC/DC encanta multidões, eles conquistam, fazem vibrar todo o tipo de pessoas, despertando uma sensação boa, uma energia contagiante. O amor por eles surgiu de forma espontânea, o que nos faz reviver coisas que tínhamos e não são mais cultivadas, como por exemplo, reunir os amigos e ouvir um bom disco de rock n´roll, relata sua esposa Jocasta.

A jovem conta que a música contribuiu para que eles se aproximassem, com a sensação de já conhecer um ao outro e muitos pontos em comum, como o fato de conhecerem Lynyrd Skynyrd. Aliado à música, logo após veio o gosto pelos carros antigos, o que completou ainda mais nossos estilos. E estamos sempre juntos, ouvindo o nosso som e curtindo o que de melhor o AC/DC tem a oferecer. Muitas vezes colocamos algum DVD e, por horas, ficamos vidrados na sua performance e no seu som, ressalta.

O casal conta que o estilo único do grupo foi um dos fatores que fizeram com que virassem fãs. Segundo Jullian e Jocasta, a forma como enfeitiçam as multidões, por meio da energia que transmitem, faz com que o AC/DC toque de uma forma diferente, onde todos se foquem no principal, que é a musica. O Angus tem uma energia incrível, ele nunca fica parado, é uma guitarrista de primeira e ainda é ídolo de muitos; já o Brian tem uma voz inconfundível conta Jocasta, acrescentando que isso também os influencia no seu dia-a-dia. Acreditamos que, para eles, não tem tempo ruim. E conosco também é assim, tentamos contornar as dificuldades e permanecer sempre unidos em um só objetivo, que é ser feliz e viver a vida da melhor forma possível, completa.

Nem mesmo as novas tendências musicais da atualidade fazem com que o casal pomerodense abandone as suas raízes, que estão ligadas ao som estridente da guitarra, pois este tipo de som o remete a sentimentos bons. Nunca sofremos nenhum tipo de preconceito, muito pelo contrário, já conhecemos pessoas e fizemos amizades pela paixão pela música. Ela precisa te fazer bem, trazer um sentimento bom, independente do gênero. Eles não escondem de ninguém que o AC/DC faz parte das suas vidas, tanto que não é difícil ver, principalmente nas redes sociais, fotos com acessórios da banda. Mesmo no casamento, realizado há quatro meses, essa condição esteve evidenciada, pois o bolo levou um adereço muito especial: um biscuit em formato de bateria. No nosso enlace matrimonial, o rock teve uma participação considerável, na utilização de músicas como ‘Ballbreaker, até a participação da banda na qual Jullian participa. Além disso, batizamos nossos cachorros de Angus e Malcolm, tamanha a nossa admiração pelo grupo australiano, revela Jocasta.

Em 2009, o AC/DC esteve no Brasil mas, devido a uma situação particular que estavam enfrentando, não puderam participar do show, o que deixou um sentimento de frustração. No entanto, segundo a esposa, eles tentam sempre reunir outros fãs para prestigiar bandas cover, ou mesmo, curtir o bom e velho rock n´roll. Não fazemos parte de nenhum fã clube, mas gostamos de conhecer as pessoas espontaneamente e, sempre que há oportunidade, curtimos as bandas da região, que possuem um bom potencial de música. Mas ainda estamos na expectativa de uma nova turnê por aqui, conta.
O casamento foi, sem dúvida, o momento marcante da vida do casal, que ficou ainda mais especial por ter sido embalado por uma das suas músicas preferidas. Escolher apenas uma canção deles é muito difícil, desde ‘Let There Be Rrock, ‘Stiff Upper Lip, ‘Skios On Fire, todas são muito boas. Entretanto, a mais marcante é, sem dúvida, ‘Ballbreaker, por termos usado em um momento especial em nossas vidas, que foi nosso casamento. Entramos com essa música no salão de festas e a galera agitou muito. Eu me arrepio só de lembrar. O AC/DC nos acompanhou desde a infância e, neste momento, Angus, Malcolm, Cliff, Phil e Brian não poderiam ficar de fora. Viva o rock n´roll, finaliza Jocasta.

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