Um empreendimento que deixou saudades
Há mais de 60 anos, estabelecia-se em Pomerode um luxuoso empreendimento hoteleiro. O Hotel Oásis guardou muitas histórias e momentos marcantes no município. Em suas dependências eram promovidas suntuosas festividades, reuniões secretas, jogos proibidos, romances e falcatruas. A música e a dança prevaleciam em seus corredores, salas e quartos, sendo considerado paraíso para amantes desta animação.
Há mais de 60 anos, estabelecia-se em Pomerode um luxuoso empreendimento hoteleiro. O Hotel Oásis guardou muitas histórias e momentos marcantes no município. Em suas dependências eram promovidas suntuosas festividades, reuniões secretas, jogos proibidos, romances e falcatruas. A música e a dança prevaleciam em seus corredores, salas e quartos, sendo considerado paraíso para amantes desta animação. O Hotel Oásis funcionou em Pomerode entre os anos de 1945 e 1965, sendo que no auge de sua atuação, chegou a ser comparado ao palácio Quitandinha, de Petrópolis (RJ).Nessa época, apenas sete mil habitantes compunham o município de Pomerode, que era denominado de Distrito do Rio do Testo. O Hotel Oásis foi erguido por Hermann Gehrmann, curandeiro alemão que transformou sua casa no mais luxuoso hotel do Sul do Brasil. O proprietário do empreendimento faleceu no ano de 1981. O estabelecimento também era reduto de políticos e poderosos.
Em forma de texto, fotos e documentos foi resgatada a memória de um dos mais importantes hotéis do Vale do Itajaí. A jornalista Bettina Riffel entrevistou vários personagens que vivenciaram a ascensão e a decadência do Hotel Oásis e lançou o livro Oasis Erinnerungen – Lembranças do Oásis, em setembro de 2008. A história do Quitandinha do Sul é relatada através de 200 páginas impressas em preto e branco e o livro resume a pesquisa jornalística cumprida pela autora entre os anos de 2006 e 2007.
A história do empreendimento, que sucumbiu ao tempo, permanece até hoje na memória dos pomerodenses. Apesar de não existir mais, o Hotel Oásis ainda é um motivo de orgulho para a nossa gente.