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Um campeonato de “gente grande”

Elton Belz vivenciou a experiência de ser o treinador do Joinville, na Copa São Paulo de Futebol Júnior.

22 de janeiro de 2022

Foto: Divulgação / JEC

A Copa São Paulo de Futebol Júnior é uma grande vitrine, de onde surgiram muitos talentos. Portanto, participar desta competição pode ser o grande diferencial na carreira, tanto de jogadores, quanto de dirigentes.

E para quem não sabe, Pomerode também fez parte da “Copinha” em 2022. Isso porque o técnico do Joinville foi Elton Belz, ex-treinador do Caramuru, Atlético Pomerodense e Floresta. Como já vinha trabalhando na gestão da base do JEC, aceitou o convite de comandar o time na competição. “Como o Blumenau Esporte Clube, do qual fui treinador e CEO, contava com uma parceria com o Joinville, já conhecia o ambiente. Então surgiu o convite, o qual aceitei, como mais um desafio na minha carreira”.

Na primeira fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior, o Joinville teve dois empates, em 0 a 0, contra Camaçariense e Santo André, e um vitória, diante do Audax, por 1 a 0, resultado que classificou os catarinenses para a próxima fase. “Então, tivemos o Vasco da Gama pela frente, com um elenco muito forte e atletas que integram a Seleção Brasileira. Sabíamos das dificuldades, ainda mais que tivemos alguns desfalques, por conta de lesões e questão médica. Mesmo lutando muito, nosso adversário foi melhor e acabamos perdendo por 4 a 0”, relata Belz.

Mesmo com a desclassificação precoce, o pomerodense diz que o objetivo foi alcançado. “Queríamos passar da primeira fase e conseguimos. O que viesse depois disso, era lucro, ainda mais que muitos atletas tiveram problemas de lesão na pré-temporada, por conta da final do Campeonato Catarinense. Claro, ficamos tristes com a desclassificação, mas se podemos tirar algo de positivo, foi nossa primeira fase, onde, mesmo sem muitos titulares, o time apresentou uma grande disciplina tática, o que contribuiu para a classificação para a próxima fase. No entanto, contra o Vasco e por ser num campo sintético, acredito que poderíamos ter resistido um pouco mais. Enfim, são coisas do futebol”.

 

Treinador Elton Belz (ao centro), junto com a sua comissão técnica  |  Foto: Divulgação / JEC

 

Aliás, a partida contra o Vasco da Gama ainda teve outra nuance. “Eu sou vascaíno, mas ali eu representava o Joinville. Naquele momento, era como se eu enfrentasse qualquer outra equipe e o profissionalismo sempre fala mais alto. Eles vieram com uma equipe muito qualificada, com atletas que transitam no profissional, e souberam se impor, diante das nossas dificuldades. Neste quesito, houve muito respeito e isso imperou, naquele momento”.

 

Comandando o time, durante a Copinha  |  Foto: Divulgação / JEC

 

Para Belz, vivenciar a Copa São Paulo de Futebol Júnior é uma experiência que ficará marcada, para sempre, em sua memória. “Conseguimos ficar entre as 64 melhores equipes do país, portanto, foi algo muito válido, de muito aprendizado. Temos que focar nas coisas positivas, e as negativas, a gente registra e tenta aprimorar para uma próxima oportunidade. Participar da ‘Copinha’ é algo que engrandece o currículo, tanto de um treinador, quanto dos atletas. É fantástico”, enfatiza.

A vivência de trabalhar com a “garotada” não é novidade para o ex-atleta, uma vez que ele já trabalhou na base do Jaraguá Sport Club e, mesmo no Blumenau, o elenco era, em sua maioria, de jogadores jovens. “No profissional, você tem atletas mais ‘lapidados’, já mais qualificados. Enquanto que na base, você precisa formá-los ainda. Então, existem muitas lacunas a serem preenchidas no dia a dia. E como ex-atleta e trabalhando nessa esfera há muito tempo, a gente já sabe da parte metodológica, pedagógica e psicológica, que fazem parte do acompanhamento, tanto dentro, quanto fora de campo. E isso é um desafio gostoso de se enfrentar, algo que gostamos de trabalhar”, finaliza Belz, na expectativa de novas experiências como as vividas na “Copinha”.

 

Foto oficial da delegação  |  Foto: Divulgação / JEC

 

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