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Trabalhando em harmonia

Gerente de gestão humana fala sobre a importância do colaborador se manter alinhado a equipe para um ambiente de
trabalho harmonioso

10 de março de 2015

O local de trabalho é onde passamos a maior parte do dia e também da vida. Tamanha convivência influência diretamente nas relações interpessoais. O ambiente acaba se tornando uma espécie de segunda casa e o bom entendimento entre os colaboradores é fundamental para o bom desempenho profissional. 

Descontrole emocional, gritos e fofocas são características indesejáveis. O ideal é que todos estejam alinhados, com um bom diálogo seguindo na mesma direção. As atitudes proativas e inovadoras são bem-vindas.

Para falar sobre o assunto, o Jornal de Pomerode entrevistou o gerente de gestão humana do Grupo Kyly, Alexandro Rodrigo de Sá. Confira as dicas sobre como manter um local de trabalho harmonioso.

Jornal de Pomerode – Quais as referências necessárias para se criar um ambiente de trabalho harmonioso? 

Alexandro Rodrigo de Sá – Compartilhamento de informações, mas principalmente o compartilhamento de valores que fazem parte da cultura organizacional, onde também possamos nos divertir e dar muita risada, entregando com qualidade e agilidade da mesma forma.

J.P. – O que um líder precisa ter para comandar seus colaboradores? 

A.R.S. – O líder encontrar o equilíbrio entre acompanhar as atividades de seus diretos com certo nível de delegação e controle, porém dando autonomia para que as pessoas possam aprender com os próprios erros, trabalhando com empowerment (descentralização de poderes) e muito senso de humor.

J.P. – Qual o papel da comunicação (ou falta dela) para o bom desempenho dentro de uma corporação? 

A.R.S. – Está ligada diretamente ao desempenho, uma vez que a falta ou excesso de comunicação atrapalha diretamente na entrega dos resultados.

J.P. – Qual é o procedimento ideal a tomar quando aparecem divergências entre colegas ou chefe? 

A.R.S. – Fazendo a gestão de conflito com muita conversa franca e direta, ou seja, promover que ambas partes possam colocar na mesa os pontos desalinhados e tudo que está prejudicando a relação, para que juntos possam encontrar a melhor solução de resolver o problema, sem interferências de terceiros.

J.P. – Existe um perfil de liderança que seja o mais indicado? 

A.R.S. – Há muito tempo que se fala em líder Coach, no qual também acredito e estudo a respeito, onde o mesmo trabalha autonomia com seus diretos, lhe dando um norte, e fazendo com que os mesmos cheguem na melhor resposta/resultado por si só, dando feedbacks constantes, permitindo a troca de opiniões, mas principalmente aceitando as opiniões e dicas de desenvolvimento também de seus diretos, com muita humildade e maturidade.

J.P. – Quais as características indicam que algo está errado no ambiente de trabalho? 

A.R.S. – Quando a equipe não se conversa, ou pior, quando existem muitos boatos entre os mesmos, interferindo na rotina diária e gastando energia desnecessária.

J.P. – E quais indicam que vai tudo bem? 

A.R.S. – Quando todos estão alinhados na mesma direção, trocando informações e motivados para resolver sem focar nos problemas, com atitudes pró ativas e inovadoras.

J.P. – Que comportamentos não são aceitos? 

A.R.S. – Falta de equilíbrio emocional (gritos, choros, fofocas, entre outros), falta de comunicação e direcionamento. Além de aspectos que envolvem a falta de caráter e valores.

J.P. – Quantas pessoas você comanda na empresa em que atua? 

A.R.S. – Aproximadamente 50 pessoas.

J.P. – Já aconteceu alguma situação inusitada e que conseguiu contornar? 

A.R.S. – Sim, algumas ao longo desses 20 anos de carreira, mas precisaria de um espaço maior para contar algumas delas (risos).

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