Tanque cheio

No início de cada ano, como bem se sabe, prefeituras e órgãos públicos efetuam licitações e projeções de gastos para o ano em questão.

Em Pomerode, a situação não é diferente. No entanto, um item chamou a atenção por conta do valor a ser licitado, se comparado com os anos anteriores: o combustível.

A gasolina e o óleo diesel, em 2014, foram licitados num valor de mais de um milhão de reais, em três fornecedores diferentes, chegando a somar o aumento de quase 50%.

No ano passado, o valor licitado ultrapassou os R$800 mil, enquanto nos três anos anteriores o valor máximo foi de pouco mais de R$724 mil.

A licitação é efetuada através de pregão, que é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns, em que a disputa pelo fornecimento é feita em sessão pública, por meio de propostas e lances, para classificação e habilitação do licitante com a proposta de menor preço. Através do Sistema de Registro de Preços a Administração Pública economiza tempo, espaço, pessoal e recursos, pois, muitas vezes, por um só procedimento, realiza-se a aquisição de itens para vários entes, aumentando, inclusive, o poder de barganha na hora da compra.

Quando questionadas sobre o aumento de valor, a Secretaria de Administração Fazenda, através de sua Secretária Mônica Susan Zimmer, informou que o valor é apenas uma estimativa. O valor que se refere a 2014 não é o que está empenhado, e sim uma estimativa de valores para licitação na modalidade de pregão presencial pelo sistema registro de preços, o que significa uma previsão e não a efetivação da compra do combustível. Pode ocorrer um aumento dos outros anos talvez, pelo motivo do aumento da frota e aquisição do óleo s10 para maquinários novos, informa.

Outra questão relatada é de que os valores estimados também contam com a possibilidade de ocorrências não programadas, como desastres naturais. Lembrando que emergências também foram registradas em anos anteriores, o aumento ainda é considerável.

Outros questionamentos foram efetuados essa semana, mas até o fechamento da edição o Jornal de Pomerode não obteve as respostas.