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Secretário recebe relatório sobre segurança pública

Os deputados Gilmar Knaesel (PSDB), Kennedy Nunes (PSD) e Maurício Eskudlark (PSD) reuniram-se no fim de 2012, com o secretário César Grubba, para entregar o relatório conclusivo elaborado pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, sobre o levantamento dos problemas referentes ao setor em Santa Catarina. O documento foi produzido a partir do debate promovido em dez audiências.

1 de junho de 2015

Os deputados Gilmar Knaesel (PSDB), Kennedy Nunes (PSD) e Maurício Eskudlark (PSD) reuniram-se no fim de 2012, com o secretário César Grubba, para entregar o relatório conclusivo elaborado pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, sobre o levantamento dos problemas referentes ao setor em Santa Catarina.
O documento foi produzido a partir do debate promovido em dez audiências públicas realizadas neste ano, em várias regiões do estado. Entre as principais deficiências apontadas estão a carência de efetivo em todas as instituições estaduais – Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Instituto Geral de Perícias, sistema prisional – e a falta de uma política salarial para os servidores da Segurança Pública.
O secretário confirmou que a demanda por profissionais é a principal reivindicação dos municípios e que o Estado enfrenta dificuldades para resolver a situação. “Temos conhecimento dessa realidade. Fizemos a inclusão de novos policiais, mas infelizmente, muitos deles pedem exoneração. Por exemplo: entraram quase 600 profissionais na Polícia Civil e tivemos a saída de mais de 100 policiais civis entre 2011 e 2012. Nestes anos, houve a inclusão de mais de 1.500 policiais militares, mas no mesmo período, cerca de 1.600 foram para a reserva remunerada. É uma luta muito difícil de ser vencida”, explicou. Grubba afirmou que há um projeto de solicitação ao governo para autorização de abertura de novos concursos públicos em 2013 para ingresso de policiais militares e civis, delegados, escrivães e agentes de polícia nas instituições estaduais. “Pela questão de responsabilidade fiscal, o orçamento do Estado deste ano não nos permitiu fazer um concurso público para chamamento de novos policiais, tanto militares, quanto civis”.
O relatório da Comissão de Segurança Pública também evidencia a necessidade de ações de combate ao crime organizado e ao tráfico, de prevenção ao consumo de drogas, de atendimento aos dependentes químicos, de ressocialização dos presidiários, de maior integração das instituições de segurança, entre outras. Propõe, ainda, a revisão da legislação e a vinculação de receita para a área de segurança pública, por ser considerada de extrema importância social.
Fonte: Alesc

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