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Salvando Vidas

Uma das maiores alegrias das mulheres é o nascimento de seus filhos. Sem dúvida, a realização de um sonho e, como consequência, a descoberta do amor verdadeiro, puro e sincero.

1 de junho de 2015

Um telefonema em prol da vida

Uma das maiores alegrias das mulheres é o nascimento de seus filhos. Sem dúvida, a realização de um sonho e, como consequência, a descoberta do amor verdadeiro, puro e sincero.

E para muitas mães, outro momento torna a maternidade ainda mais especial: a amamentação. No entanto, este momento, por alguns minutos, tornou-se um desespero para Andreia Santos quando sua filha, de apenas um mês, se engasgou com o leite materno.

Andreia conta que ao perceber que sua filha, Juliê Bittencourt dos Santos, não estava respirando pediu ajuda à família e, em seguida, ligou para os bombeiros. “Eu a estava amamentando quando percebi que ela não estava respirando. Foi então que meu marido, Juliano, a pegou e a ergueu tentando fazê-la voltar, mas não funcionou. Então liguei para os bombeiros. O Carmo atendeu, me acalmou e solicitou que executássemos algumas manobras para que ela voltasse a respirar”, explica.

Carmo Zeplin e Andreia não se conheciam até então, mas se encontraram pela primeira vez para a elaboração da matéria. Foi então que a mãe pode agradecer pessoalmente ao bombeiro por ter salvo a vida de sua primeira filha.

O bombeiro conta que esta é a terceira criança que salva por telefone, mas o sentimento é sempre o mesmo: o de dever cumprido. “Quando o telefone tocou e atendi, Andreia estava bem nervosa e nesse momento é preciso acalmá-la e coletar as informações básicas para que, enquanto eu estivesse no telefone, a viatura pudesse se deslocar para a ocorrência. Depois disso, em apenas alguns minutos, a orientei sobre a desobstrução das vias aéreas, que foi executada por sua mãe Verônica, e a recém-nascida voltou a respirar. É um sentimento muito bom de dever cumprido”, lembra.

Andreia não conhecia a técnica, mas solicitou aos bombeiros que estiveram em sua casa para que lhe explicassem novamente para que soubesse efetuá-la, caso seja necessário futuramente. “O bombeiro Carmo me explicou cada passo de maneira tranquila e, com isso, pude passar a tranquilidade para a minha mãe que os estava executando. E quando a ambulância chegou aqui em casa minha filha, graças a Deus, já tinha voltado a respirar. Mesmo assim pedi para que me explicassem tudo de novo para aprender e nunca mais precisar passar por esse susto de novo. O conhecimento desta técnica pode salvar vidas”, ressalta.

Hoje, depois de todo o susto e desespero vividos na manhã de terça-feira, dia 09 de setembro, Andreia tem apenas um sentimento: gratidão. “Agradeci no dia, agradeço hoje e vou agradecer sempre pelo que foi feito pela minha filha”, finaliza.

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