Projetos para reduzir efeitos de desastres naturais são apresentados no Sul do Estado
A Defesa Civil de Santa Catarina participou do 7º Seminário que relembra os 41 anos da enchente de 1974, em Tubarão. O
secretário de Estado da Defesa Civil apresentou os projetos de mitigação para o Estado e também como vai funcionar o
melhoramento do Rio Tubarão.
A Defesa Civil de Santa Catarina participou do 7º Seminário que relembra os 41 anos da enchente de 1974, em Tubarão. O secretário de Estado da Defesa Civil apresentou os projetos de mitigação para o Estado e também como vai funcionar o melhoramento do Rio Tubarão.
De acordo com Hobus, existem estudos que apontam diversas ações na região para minimizar os efeitos de desastres naturais., que acabaram engavetads.
No caso do melhoramento fluvial que será realizado no em Tubarão, já estão previstos aprofundamento do canal, dragagem, reforço na segurança das margens, com recuperação da calha. Além de outras ações que ainda serão apontadas.
Os estudos iniciados, em 2014, estão na fase de finalização do Relatório de Impacto no Meio Ambiente. Serão 29,7 km de extensão desde a ponte na BR-101, até a Foz, em Laguna. Os engenheiros acreditam que pelo menos 50% do rio esteja assoreado, o que demonstra a necessidade de realização das obras de melhoramento para reduzir os impactos das chuvas na área.
Milton Hobus se comprometeu ainda em apresentar um projeto mais detalhado para as lideranças políticas da região, antes que o processo esteja em tramitação para Licenciamento Ambiental, pela Fatma.
Para José Müller, professor, economista e ex-reitor da Unisul, há uma grande expansão irracional urbana e isso tem contribuído para muitos dos problemas de alagamentos e surgimento de situações mais graves, no que diz respeito aos eventos climáticos. “Temos outro problema, que é referente ao distanciamento de vários órgãos que deveriam trabalhar no mesmo sentido,” enfatizou.
Diante disso, Milton Hobus enalteceu a construção do Centro de Monitoramento e Alerta de Santa Catarina, que irá unir Defesa Civil, Epagri/Ciram, Fehidro e o setor de obras hidrológicas do Deinfra. “É importante esse passo, para estarmos preparados para qualquer adversidade e também nas tomadas de decisões, quando surge um possível evento climático,”pontuou.
O melhoramento fluvial do Rio Tubarão deve custar cerca de R$ 300 milhões. Ainda no Sul de Santa Catarina, a Defesa Civil trabalha para a confecção dos Planos Diretores das Bacias dos Rios Araranguá e Tubarão, com Estudos, Projetos Básicos, Executivos e Licenciamento Ambiental, e, possibilidade de instalação de uma Barragem no Rio Urussanga.