Projeto para um centenário nota 100
O Internacional vive sua realidade, um tanto quanto instável, mas projeta um futuro promissor.
Projeto para um centenário nota 100 O Internacional vive sua realidade, um tanto quanto instável, mas projeta um futuro promissor. Conforme o colunista já havia declarado seu reconhecimento pelo ótimo trabalho que a diretoria colorada vem realizando a frente do Internacional, vamos analisar as pretensões do Beira-Rio. O grande sonho dos cartolas, bem como de sua torcida, é de retornar a Libertadores da América. Corre nos bastidores, que o clube considera obrigação a conquista do título da Copa do Brasil. Este seria o caminho mais curto para a Libertadores. Mas antes disso, o clube também quer cavar mais um título estadual, o bicampeonato gaúcho. Evidentemente que a conquista do Brasileirão também está na mira do Internacional, porém, o que é considerado “obrigação” no Beira Rio, é a conquista da Copa do Brasil. Oseu grande rival, é reconhecidamente, o grande copeiro. Definitivamente, o time do Inter é muito aguerrido, é de muita qualidade. O erro colorado foi o mesmo do ano passado. Montaram o elenco na metade do campeonato. Ao longo do ano, o Inter teve grandes momentos. Foram grandes vitórias, tendo grandes atuações, como a vitória de 2×1 sobre a Inter, a goleada histórica por 8×1 sobre o Juventude, 4×1 no Palmeiras e claro, 4×1 no seu rival Grêmio. O time no fim de setembro entrou em forma e melhorou muito o entrosamento. As baixas para o próximo ano, são as prováveis saídas de Alex e Nilmar. Com o dinheiro das negociações dos craques colorados, o clube já inicia as “investigações” de prováveis futuros substitutos. O primeiro ponto que será completamente descartado no Beira Rio para o ano que vem, é cometer o equívoco de disputar competições insignificantes paralelas, como a Dubai Cup. Esse evento atrasou e comprometeu a pré-temporada do Inter. Um goleiro para substituir o já “idoso” Clemer, é estudado. Lauro não passa a necessária confiança para o gol colorado. Contratações para a zaga, não são analisadas. Índio, Sorondo, Álvaro, Danny(revelação) e Bolívar, são as apostas para o paredão colorado. A lateral-direita, é uma posição carente. Ilsinho, Cicinho e Wágner Diniz, já são cogitados. Para o meio-de-campo, a base está montada. Edinho, Magrao, Guinazu e D?alessandro formam, um meio-de-campo pra lá de competitivo. Meia cancha moderna, de pegada e de boa qualidade de passe. Andrezinho, ridicularizado no Flamengo tendo sido apelidado de “Lacraia”, vem mostrando ser um bom reserva. Além do garoto Sandro, revelação. Outro objetivo colorado, é alcançar a meta de 100 mil sócio-torcedores no ano que vem, ano do centenário. Seria tudo muito bonito, mas é uma missão bem difícil. Embora a organização do Internacional já mereça parabéns por conta dos setenta mil sócio-torcedores, o que é um recorde no Brasil. Poucos clubes no Mundo tem essa organização de sócio-torcedor, a frente do Inter, o Benfica de Portugal com 170 mil sócio-torcedores. A reformulação no elenco, também precisa ser trabalhada. O Inter possui alguns jogadores que não são aproveitados e possui um salário de alto valor. Como são os casos de Bustos, Ji-Paraná e Orozco. Uma enxugada na folha salarial será um impulso na saúde financeira colorada. Esses são os primeiros passos no sonho de um centenário na altura do Internacional. Diferente do fracasso do centenário vergonhoso do Atlético Mineiro este ano. Bicho salgado na Gávea e no Morumbi Incentivo, doping financeiro, injeção de ânimo, ou, popularmente falando, bicho. Essa é a estratégia que vem sendo utilizada no São Paulo. Para cada vitória do tricolor, os jogadores ganham um bônus de 15 mil reais por partida. O Flamengo antes da partida contra o Palmeiras aderiu a mesma estratégia. Divulgou uma bonificação de 10 mil reais por vitória nos quatro jogos que faltavam que seriam pagos ao término da competição. Isso, se a equipe ficar da primeira até a quarta colocação, conquistando no mínimo, a vaga na Libertadores da América. Caso o time fique em quinto lugar, o saldo será zero. No primeiro, dos quatro jogos em “aposta”, deu baile rubro-negro. Parece que a estratégia deu certo. Flamengo e São Paulo vêm utilizando deste artifício já tradicional no futebol. Ao pé da letra, não deveria ser necessário. Os jogadores já recebem (ou melhor, deveriam receber), seus salários e com isso, tem a obrigação de se dedicar ao máximo dentro de campo. Mas na hora do desespero, na reta final, vale de tudo. Revelação brasileira pode pintar em Madrid Um dos destaques do campeonato, o atacante Guilherme do Cruzeiro, está arrumando as malas para a Europa. O presidente eleito do Cruzeiro, Zezé Perrella, está em São Paulo, tratando da venda do atacante Guilherme para o Real Madrid. Ele garante que esse não é o assunto e desvia: “Isso tudo é especulação. Não fui procurado por ninguém.” Dentro do Cruzeiro, há quem garanta que Guilherme pode trocar a Toca da Raposa por Madri em janeiro. É aguardar. Nos bastidores, corre a informação de que Adilson Batista não conquistando uma vaga na Libertadores, deverá sair do clube. Uma possível opção para seu lugar, é o ótimo técnico Ney Franco. O técnico já atuou nas divisões de base do Cruzeiro em 2003, quando o técnico do elenco profissional era Luxemburgo. Foi nessa fase que o treinador mineiro aprendeu bastante e foi o grande passo para fazer sucesso no Ipatinga e no Flamengo. Estilo de jogo semelhante São Paulo é líder. Grêmio está na cola. Flamengo corre por fora. São os três clubes que ainda tem chances reais de título. Sendo menos ousado, podemos dizer que deverá ficar entre São Paulo e Grêmio. As quatro melhores equipes do campeonato foram estas. Flamengo, Cruzeiro, Grêmio e São Paulo. Ninguém jogou melhor que o Flamengo, mas o rubro-negro vacilou em momentos cruciais, como o vexame ridículo de perder para o Atlético Mineiro dentro do Maracanã lotado, bem como, o fracasso de empatar com a Portuguesa em casa. O Mengão aplicou sonoras goleadas, massacrou por cinco o Figueirense, o Coritiba e agora, o Palmeiras. O segundo time que jogou um futebol de encher os olhos foi o Cruzeiro, principalmente dentro do Mineirão. Flamengo e Cruzeiro ficaram marcados por jogar um futebol mais solto, mais alegre, mais bem jogado. As duas equipes tiveram um estilo de jogo muito semelhante. Já os dois tricolores, Grêmio e São Paulo, fizeram o tradicional feijão com arroz. Futebol parecido, compacto, de muita pegada defensiva, abusando das jogadas aéreas e de bola parada. As duas equipes com jogadores de ótima estatura assemelham-se em atuações lembrando o futebol inglês. Como o campeonato está se decidindo entre eles, resta-nos chegar na conclusão de que, com fundamento nos últimos campeões, é campeão quem é muito forte no sistema defensivo. Vide os últimos campeões, bem como, a Itália, campeã da Copa do Mundo de 2006. O futebol mudou e o grande diferencial, não se faz mais lá na frente, se garante lá trás. O melhor jogador da Copa do Mundo de 2002, foi eleito o goleiro alemão. O melhor jogador da Copa do Mundo de 2006, foi eleito o zagueiro italiano Cannavaro. O campeão brasileiro dos anos anteriores, teve o melhor sistema defensivo dos últimos tempos, em gols sofridos. É… Quem diria? Chegou a vez dos zagueiros. Grêmio se esforça por Tcheco Paulo Affonso, empresário do capitão Tcheco, esteve reunido com a diretoria gremista na terça-feira para iniciar o processo de renovação do maestro tricolor. A vontade do meia, é de permanecer no Grêmio para a próxima temporada. No entanto, o diretor de futebol do Grêmio, desmente a situação e prorroga a informação para após o término da competição.