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Programa de Saúde mental é desenvolvido em Pomerode

O município já conta com um atendimento especializado na área de saúde mental. Há dois meses, foi posto em prática o Programa de Saúde Mental.

30 de junho de 2005

O município já conta com um atendimento especializado na área de saúde mental. Há dois meses, foi posto em prática o Programa de Saúde Mental, criado com o objetivo de tornar mais próximos e efetivos os esforços dos psicólogos e psiquiatra na resolução e minimização do sofrimento dos portadores de doenças mentais e sofrimento psíquico. O Programa de Saúde Mental é desenvolvido no Posto de Saúde Alwin Klotz (centro), com hora marcada.


Para o bom andamento do programa, segundo o secretário de Saúde, médico Hamilton Petito, institui-se que os pacientes a serem encaminhados para psicoterapia tenham avaliação prévia do psiquiatra, com exceção de crianças e questões judiciais, que podem ser encaminhadas diretamente aos profissionais devidos. “Com esta prática, alcançamos um trabalho interdisciplinar e uma melhor absorção da demanda existente”, reforça o secretário.


Os profissionais do programa, psiquiatra Gregory Branco Haertel e psicólogos Graciela Menke Nebelung e Gilberto Beppler, encontram-se semanlamente para discussão de casos e melhorias do programa. Eles são habilitados para o tratamento de doenças mentais e sofrimento psíquico, caracterizado por situações de stress familiar, problemas profissionais e outros. É importante salientar que não estão incluídas as doenças neurológicas como epilepsia, Alzheimer e outras do gênero.


Com a finalidade de realização de futuras pesquisas, sugere-se que os pacientes que fazem uso de psicotrópicos por quadros psiquiátricos sejam avaliados pelo psiquiatra, para observação da necessidade de uso, ajuste de dosagem e tempo estimado para o tratamento medicamentoso. Conforme o médico Hamilton Petito, aqui não se inclui o uso de benzodiazepínicos para tratamento de epilepsia, antidepressivos para controle de dor e outros usos de psicotrópicos não relacionados com doenças psiquiátricas.


Agendamento


Por conta da implantação de programas como este, e também do PSF centro, o secretário Hamilton Petito fez uma comparação: até bem pouco tempo, 35% da população tinha convênio particular. Este número caiu hoje para 21%. “Atendemos agora mais 10% do que vínhamos atendendo, e nas mesmas condições físicas e mesmo orçamento”. Para agilizar o atendimento e fazer com que as pessoas não fiquem aguardando por horas o atendimento, este passou a ser feito através de consultas previamente marcadas. “É muito mais fácil e vantajoso para o usuário, que não perde tempo esperando para ser consultado”, frisa o secretário.

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