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Porcelana Schmidt realiza reestruturação de unidades

Pomerode não sofrerá com as mudanças

1 de junho de 2015

A empresa Porcelana Schmidt iniciou um processo de transferência de atividades em suas unidades fabris e decoradora. O trabalho de decalque, filete e pintura das peças, efetuado hoje na decoradora de Mauá, São Paulo, será gradativamente encerrado e levado para fábrica de Campo Largo, no Paraná.
Para absorver essa demanda, a unidade de Campo Largo já contratou cerca de 200 pessoas e a previsão é que mais 50 sejam selecionadas nos próximos meses. Além disso, cerca de cinco milhões de reais serão investidos em maquinário de envernizamento e em melhorias constantes no forno.
Durante décadas as louças produzidas no sul do País percorrem mais de 400 quilômetros para serem decoradas e, só depois, eram distribuídas aos clientes em todo o Brasil. A nova logística culminará em redução de gastos e agilidade na produção e entrega dos produtos.
Com a reestruturação gradativa, a empresa encerrará as atividades em Mauá e demitirá cerca de 350 funcionários no decorrer de 2012. A empresa arcará com as rescisões trabalhistas e oferecerá uma cesta básica para cada trabalhador. Também indicará os funcionários desligados para outras companhias instaladas em Mauá e região.
Os trabalhos realizados na cidade do Pomerode, serão mantidos e uma sede empresarial será inaugurada na cidade de São Paulo no bairro do Jabaquara.
Pela primeira vez em 18 anos, a empresa teve geração de caixa positiva. Em setembro de 2010, o faturamento mensal era de 400 mil reais. Em novembro de 2011, chegou a 8 milhões de reais e fechou o ano com receita de 75 milhões de reais. A expectativa é fechar 2012 com faturamento de 120 milhões de reais.

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