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Polícia Civil e GAECO deflagram Operação Takedown contra organização criminosa especializada em fraudes cibernéticas, que atuava em Blumenau

A investigação, conduzida pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) de Blumenau, teve início depois da prisão dos responsáveis pelo roubo com restrição de liberdade de duas gerentes de uma instituição financeira

7 de fevereiro de 2024

Foto: Divulgação / Polícia Civil / Gaeco

A Polícia Civil, através da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos – DRFR e da Divisão de Investigação Criminal – DIC de Blumenau, e GAECO deflagram Operação Takedown visando a desarticulação de organização criminosa especializada em fraudes cibernéticas.

Na manhã desta quarta-feira, 07 de fevereiro, 12 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Blumenau estão sendo cumpridos em oito estados distintos, entre eles: SC, RS, SP, RJ, CE, PB, RO e DF.

Basicamente, o objetivo da operação é desarticular uma organização criminosa de âmbito nacional especializada em invasões de sistemas bancários através de um ataque cibernético denominado “ataque lógico”.

A investigação, conduzida pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) de Blumenau, teve início depois da prisão dos responsáveis pelo roubo com restrição de liberdade de duas gerentes de uma instituição financeira que trabalhavam na cidade de Blumenau, em 20 de setembro de 2022.

O crime foi praticado visando a subtração dos notebooks das vítimas. Os dispositivos foram previamente encomendados pela organização criminosa investigada para viabilizar as invasões e subtração de valores da instituição financeira, cujo prejuízo foi de aproximadamente R$ 2.688.576,32, sendo que desta investigação foram presos quatro suspeitos, em 08 de dezembro de 2022.

Ocorre que, conforme esclarecido pela investigação, após a obtenção de cautelares judiciais, o CyberGAECO, em apoio técnico à DRFR de Blumenau, identificou a estrutura do grupo criminoso e os membros encarregados de perpetrar invasões no sistema operacional do banco e realizar as transações criminosas, conhecidas como “ataque lógico”.

Três ex-colaboradores da instituição financeira prejudicada tiveram suas prisões decretadas por auxiliarem no crime. Os integrantes do grupo criminoso têm um histórico de cometimentos de crimes e fraudes digitais, sendo que alguns deles também praticaram delitos cibernéticos contra a Previdência Social.

A operação contou com o apoio da Polícia Civil dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba e Rondônia, da Polícia Penal do Estado do Rio Grande do Sul e dos Ministérios Públicos e GAECOs do estado do Ceará e do Distrito Federal e Territórios.

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