Para sanar dúvidas
Em coletiva de imprensa, Samae de Pomerode esclarece principais dúvidas e reclamações sobre taxa de lixo
A cobrança da taxa de coleta de lixo completou, recentemente, seu primeiro mês ativo. Desde o anúncio da cobrança até sua efetiva implantação, o Samae de Pomerode recebeu diversos questionamentos sobre o tema.
Para esclarecer à comunidade, mais uma vez, a autarquia efetuou coletiva de imprensa na tarde de terça-feira, 19 de maio, abordando as principais dúvidas da população. O Presidente do Samae, Márcio Scheidemantel, reiterou que a arrecadação taxa de lixo em Pomerode é um recurso para que a autarquia execute melhorias em seu sistema de coleta e reciclagem, beneficiando toda a comunidade e gerando menos impacto negativo ao meio ambiente.
Anteriormente, o valor da taxa constava no IPTU, denominada “taxa de serviço”. Agora, o valor é cobrado mensalmente junto com a fatura de água de cada imóvel, seja comercial, seja residencial, sendo esta uma responsabilidade do próprio Samae. Logo, todo e qualquer assunto relacionado ao tema, deve ser tratado diretamente com a autarquia.
Gasta-se, por ano, cerca de R$2 milhões de reais com o lixo em Pomerode e, antes da cobrança individual, esse valor era retirado da conta de água. Por isso a destinação exclusiva e única ao lixo pomerodense.
Quem não paga a coleta de lixo através da conta de água, ou seja, utiliza poço ou água proveniente de outra fonte, também irá receber mensalmente a tarifa em seu imóvel.
De acordo com o Projeto de Lei, famílias de baixa renda ou coleta em pontos coletivos possuem descontos nesta taxa. Para saber se você é um dos beneficiados, é preciso entrar em contato com o Samae.
O Presidente do Samae, junto com o diretor de resíduos, Edson Hille, frisou novamente que a quantidade de lixo orgânico encontrado no reciclável, se continuar ocorrendo em grande escala como vem sendo registrado atualmente, impede que os valores sejam revistos. “Claro que queremos e estudamos a possível diminuição no valor da taxa de lixo. No entanto, é importante frisar que do jeito que está hoje, com este montante de lixo orgânico junto ao reciclado, não haverá alteração. É preciso continuar reciclando para fazer este estudo de diminuição de custo, manter a estrutura e pagar as contas. Mais do que isso, é preciso ter consciência de que são pessoas que trabalham nessa triagem”, esclarecem.
O estudo de uma taxa única também vem sendo analisado. “Recebemos diversas sugestões aqui, como taxa única, porcentagem sobre o consumo de água, valor cobrado por número de pessoas e não sobre área. Estamos avaliando todas elas e trabalhando para melhoras todos os quesitos, seja o valor, seja a coleta. O importante é ressaltar que este é um trabalho em conjunto e precisamos do apoio da população”, completa.