Para o mundo…
O que você teria vontade de contar sobre a sua localidade ao mundo? Qual ponto gostaria de explorar, o que iria destacar? Como você gostaria que outras pessoas de diferentes regiões vissem o seu município?
O que você teria vontade de contar sobre a sua localidade ao mundo? Qual ponto gostaria de explorar, o que iria destacar? Como você gostaria que outras pessoas de diferentes regiões vissem o seu município? De repente, todas estas perguntas puderam ser respondidas através de um concurso, que visava contar um pouco mais sobre diferentes cidades.
Este é o caso da plataforma Do meu interior que tem a seguinte proposta: descobrir os segredos e mistérios de várias cidades que existem por aí. E a melhor maneira para começar foi pelas cidades do interior, que são charmosas e transmitem tanto encanto; além disso, possuem histórias surreais para nos contar. Acima de toda e qualquer coisa, unir o país do Oiapoque ao Chuí, diminuindo a distância que existe entre as nossas cinco regiões através de uma boa contação de histórias.
A pomerodense Andréa Gustmann Gomes não perdeu tempo. Foi logo colocando a imaginação para funcionar e desenvolveu um texto repleto das características mais pomerodenses possíveis. E já no título, é possível perceber que a história vai ser das boas. O texto, intitulado de A Casa da Oma, traz o cotidiano da família de Pomerode, que tem em sua vida no campo a simplicidade e o amor familiar como fonte para superar os pequenos detalhes do dia a dia.
Escrever sempre foi um grande passatempo, e quando descobriu sobre o concurso, selecionou um fragmento de seus textos para se inscrever. Estou participando de muitos concursos literários, pois literatura sempre me atraiu. Fiquei sabendo na semana passada e logo me inscrevi, conta.
Andréa escreveu sobre uma menina que nasceu em Pomerode e convivia bastante com sua família, onde as cenas se passavam na casa da Oma. De acordo com ela, a história relata um pouco da sua infância e como era quando visitava sua mãe em Pomerode. Eu morava em uma cidade grande, mas minha mãe morava em Pomerode. Sempre que eu tinha férias escolares, vinha passar uns dias aqui. Gostava muito de Pomerode, e ainda gosto. Por isso, escrevi essa história, pois remete muito a minha infância, com a minha vó e a minha mãe. Foi baseado na minha própria vida. Há uma familiaridade muito grande, explana.
Entretanto, não foi somente para retratar a sua infância que Andréa escolheu o texto. Ela explica que, esse retrato de infância tem muito a ver com a cultura de Pomerode como um todo, e por isso, ela escolheu este trecho. Acho que precisamos manter vivas as tradições pomerodenses, que fazem desta cidade o que ela é. Não podemos deixar esquecer e por isso, quis trazer também esse lado. Também gostaria que todos que lessem o texto tivessem um momento de nostalgia, do tipo, ‘minha infância também era assim termina.
O texto de Andréa foi selecionado para a final e, as 10 mais votadas destas selecionadas serão publicadas no livro digital na iBooks Store. Quem quiser ler a história, e dar o seu voto, pode acessar http://www.domeuinterior.com.br/a-casa-da-oma/ e votar nas estrelas logo abaixo do texto.