Educação

Mais conquistas para pomerodenses

Alunos do Colégio Doutor conquistam medalhas em Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica

15 de maio de 2021

A OBA, Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, premiou mais alunos pomerodenses, pelo desempenho nas provas e desafios. Os estudantes do Colégio Sinodal Doutor Blumenau conquistaram medalhas de ouro e prata, na prova da OBA e na Mostra de Foguetes.

Os medalhistas de ouro na prova e na mostra de foguetes foram Mark e Mariana Klitzke, que cursavam o 8º ano em 2020.  Os alunos, que são irmãos, hoje estudam em um colégio de Fortaleza, referência na preparação para as Olimpíadas escolares. Além disso, conquistaram ouro, na prova Lucas Lohse Alvarenga e Luís Felipe Sousa; prata: Melissa Isabelli Schütz; bronze: Gabriela Schmid Freitag e Eloisa Isabele Schmitt. Já na mostra, também conquistou prata Luís Felipe Sousa; e bronze Gabriela Schmid Freitag e Júlia Beatriz Demarchi.

Segundo o professor de matemática Davi Leandro da Silva, a participação na OBA foi oferecida para todos os alunos e os interessados tiveram uma preparação mais intensa para a prova e para a mostra. “Estes estudantes passam por uma preparação diferenciada para as olimpíadas, com conteúdos que vão além da sala de aula, diferenciados e mais aprofundados. Hoje, temos um grupo que realiza esta preparação e que é aberto a todos que tiverem interesse”, explica.

Ainda, segundo o professor, a OBA é aplicada a vários níveis, sendo desde o primeiro ano até o 3º ano do Ensino Médio. Porém, o Colégio Doutor optou por atender três níveis, do 4º ano do EF ao 3º ano do EM. Estes alunos, por meio da OBA, conseguem ter um contato e uma experiência com a iniciativa científica.

“A mostra de foguetes, em que os alunos que optaram pela experiência real precisavam criar um foguete e lança-lo, também é um diferencial, pois é uma vivência prática e não fica restrito à mesma turma, já que os participantes poderiam montar grupos de até quatro integrantes, de turmas distintas, mas do mesmo nível. Outra questão importante é que, por ser algo extraclasse, eles buscam mais, é o interesse deles. Então, eles vêm mais focados e empenhados em aprender”, enaltece o professor.

Além disso, as Olimpíadas são uma forma de estimular, ainda mais a busca pelo saber e o despertar de aptidões para a ciência, de uma forma, muitas vezes, mais atrativa. “As Olimpíadas são importantes, primeiro, porque eles vão visualizar na prática. E a teoria, sozinha, às vezes não possibilita uma visão mais ampla ao aluno. Então, a gente faz a pesquisa de campo, que é o passeio cultural, e eles já veem, na prática, aquilo que eles aprenderam em sala de aula. E na vida, no contexto da sociedade, podem optar por uma carreira futura na engenharia, uma ligada à astronomia, astronáutica, saber a diferenciação de astronomia astronáutica, e o que que eles podem contribuir para estas áreas”, ressalta Silva.

O coordenador pedagógico do Colégio Doutor, John Eder Casa, enaltece a contribuição das olimpíadas na formação do aluno, de forma completa. “Essa vivência deles os estimula a talvez até escolherem uma destas áreas como profissão futura. Também é interessante observar que a motivação deles é diferente, quando sai da teoria. As olimpíadas são trabalhadas na escola também para que eles sintam estimulados, além de trabalhar o raciocínio lógico dos alunos, fazer com que eles também possam aprender outras coisas, pra sair um pouco também do material didático”, finaliza.

 

 

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