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Mais de 300 canecas

Casal pomerodense coleciona canecas de diversos tipos, regiões, cores e relevos

27 de abril de 2015

“Eu vejo canecas…”. “Quantas?”. “Muitas!’

Esse diálogo parece, além de esquisito, bem improvável. Mas se você entrar na Lanchonete Pomerville vai encontrar, de fato, canecas, e muitas. Penduradas nas paredes do estabelecimento, elas chamam a atenção pelas formas, cores, tamanhos e texturas. Uma é diferente da outra. Estão expostas para que todos que passam pelo local vejam e apreciem a coleção do casal pomerodense Rigon e Leonora Marquardt.

A coleção começou com aproximadamente 20 canecas, que eles compraram ou ganharam dos amigos. Decidiram então que iam começar a expandir a coleção e divulgar para as pessoas. “No começo, tínhamos algumas canecas e olhando para elas, pensamos que seria legal fazer uma coleção deste item, já que não é algo tão comum de alguém colecionar. Então, quando começamos, divulgamos a ideia para nossos clientes e amigos, que começaram a trazer as suas para vender, trocar ou até presentear”, conta Leonora.

Assim, o lugar foi ganhando fama. Tem pessoas que chegam a levar as suas canecas para deixarem expostas lá, pois também querem abrilhantar a coleção. “Temos algumas canecas que foram deixadas aqui por nossos amigos, para que cuidássemos delas. Por exemplo, um amigo meu, que serviu ao Exército e de lembrança, trouxe de lá uma caneca. Quando ele soube da nossa coleção, trouxe ela aqui, e pediu para expô-la, pois aqui estaria bem guardada”, comenta Rigon.

Seu Rigon e Dona Leonora já colecionam os objetos há 12 anos, e contam que não tem nenhuma caneca exposta repetida. “Temos mais de 300 canecas aqui penduradas, mas nenhuma delas é igual a outra. As repetidas, nós trocamos com outros colecionadores, ou admiradores, que vem com modelos novos, e assim, todos saem ganhando. Aqui tem diversos tipos de canecas, e várias pessoas nos procuram por causa disso”. 

É quase como se cada caneca tivesse uma personalidade própria. Cada uma delas tem sua história para contar, e Seu Rigon sabe de cor todas elas. “Temos canecas que vieram da Alemanha, canecas de festas, canecas de empresas, canecas turísticas, de tudo. Cada caneca tem uma história para contar. Tem algumas que são feitas a mão e são muito estimadas pelo trabalho que deram. Tem outras que são muito antigas, de festas que inclusive não existem mais. São canecos de qualidade, de formatos diferentes. Não temos nenhuma que seja preferida, gostamos muito de todas elas”, relata.

Todos que passam pelo local ficam admirados com a coleção do casal. “Muitas pessoas que passam por aqui pela primeira vez, pedem para bater foto com as canecas. É uma atração a parte. Ficamos muito felizes com esse reconhecimento, pois cuidamos delas com tanto carinho. A cada três meses, as lavamos, uma a uma, para deixá-las brilhando para serem expostas novamente. É um trabalho árduo, que vale a pena”, exalta Leonora.

Por mais que já tenham mais de 300 canecas, Seu Rigon e Dona Leonora não pretendem parar de aumentar a sua coleção e deixar o espaço ainda mais enfeitado com mais e mais canecas. “Queremos continuar colecionando. Aonde vamos, se tem canecas para comprar, nós levamos. Se surge uma oportunidade de troca, nós também fazemos. Se tornou uma paixão para nós, um hobbie que não pretendemos largar. Gostamos disso e pretendemos aumentar mais e mais a coleção”.

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