Integração e aprendizado
A linguagem é parte integrante no desenvolvimento do ser humano. A falta dela pode ter consequências para o indivíduo no que se refere ao seu desenvolvimento emocional, social e intelectual. A comunicação é um processo de interação no qual se compartilha mensagens, ideias, emoções e sentimentos, podendo influenciar ou não outras pessoas.
A linguagem é parte integrante no desenvolvimento do ser humano. A falta dela pode ter consequências para o indivíduo no que se refere ao seu desenvolvimento emocional, social e intelectual. A comunicação é um processo de interação no qual se compartilha mensagens, ideias, emoções e sentimentos, podendo influenciar ou não outras pessoas. No entanto, a comunicação nem sempre ocorre de forma clara, uma vez que há várias crianças, jovens e adultos com deficiência na audição e, consequentemente, na comunicação.
Algumas pessoas nascem com problemas auditivos, e não conseguem ouvir o que é dito pelos outros. Devido a deficiência auditiva a fala fica prejudicada e não são raros os casos em que ela não é desenvolvida. As pessoas que apresentam essa deficiência, geralmente se comunicam através de gestos, numa linguagem própria, feita através de sinais. Essa linguagem recebe a nomenclatura de Língua Brasileira de Sinais, mais conhecida como Libras.
E, em Pomerode, uma turma muito especial se reuniu para aprender mais sobre a linguagem de sinais e, com isso, aprimorar seus conhecimentos, além de abrir portas para a comunicação entre surdos e ouvintes.
Com encontros que se realizam nas sextas-feiras a noite, o grupo se encontra nas dependências do Ueja e conta com quatro surdos e 13 ouvintes. Iniciativa da Apodef, o curso de libras acontece nas categorias básica, intermediária e avançada.
Em sua terceira edição, o curso não qualifica os estudantes como profissionais, mas é o primeiro passo para a convivência na sociedade, além da possibilidade de se comunicar.
Para os alunos surdos, as aulas são mais uma maneira de aperfeiçoar seus conhecimentos. Já para os ouvintes, a curiosidade e o desejo de aprender algo, ainda tão desconhecido para a sociedade é o que os motiva.
Em uma roda de conversa, os alunos e a professora Adriana, discutiram sobre as questões que atingem os deficientes auditivos, bem como o Setembro Azul. Mês onde a cor e a fita azul são utilizadas pelos surdos, além da execução de manifestações e luta intensa pelos seus direitos.
A turma se forma esse ano e no ano que vem uma nova será formada. Fique atento, participe e quebre barreiras da comunicação com os surdos.
Dia dos Surdos – A Comunidade Surda Brasileira comemora, em 26 de setembro, o Dia Nacional do Surdo, data em que são relembradas as lutas históricas por melhores condições de vida, trabalho, educação, saúde, dignidade e cidadania. A Federação Mundial dos Surdos já celebra o Dia do Surdo internacionalmente a cada 30 de setembro.
No Brasil, o dia 26 de setembro é celebrado devido ao fato desta data lembrar a inauguração da primeira escola para Surdos no país em 1857, com o nome de Instituto Nacional de Surdos Mudos do Rio de Janeiro, atual INES – Instituto Nacional De Educação de Surdos.
Toda esta história começou em 26 de setembro de 1857, durante o Império de D. Pedro II, quando o professor francês Hernest Huet fundou, com o apoio do imperador o Imperial Instituto de Surdos Mudos. Huet era surdo. Na época, o Instituto era um asilo, onde só eram aceitos surdos do sexo masculino. Eles vinham de todos os pontos do país e muitos eram abandonados pelas famílias.