Coluna do Mani

Impasse na duplicação da 470

O anúncio de repasse de R$ 350 milhões do governo estadual pelo governador Moisés foi amplamente apoiado por lideranças empresariais do Vale do Itajaí, para finalização da duplicação das BR’s 470, 163 e 280. Na proposta do estado, somente para a BR-470, o valor seria de R$ 200 milhões, para…

16 de julho de 2021

O anúncio de repasse de R$ 350 milhões do governo estadual pelo governador Moisés foi amplamente apoiado por lideranças empresariais do Vale do Itajaí, para finalização da duplicação das BR’s 470, 163 e 280.

Na proposta do estado, somente para a BR-470, o valor seria de R$ 200 milhões, para investimento nos lotes 1 e 2 – Navegantes até Blumenau – com o objetivo de finalizar definitivamente estas obras e acabar com parte do gargalo nesta rodovia.

No entanto, segundo informações, o governo federal não concorda com a sugestão e exige que este recurso seja destinado para todos os trechos da rodovia que estão em obras. 

Ao meu ver, com isso, diluindo o valor entre os trechos, acaba-se diminuindo sua eficácia, uma vez que, desta forma, nenhum dos trechos estaria,  de fato, concluído. Só mais obras e trânsito repleto de desvios, placas e cones – sem contar o perigo.

Para mim,  esta disputa não leva em consideração que a finalização de parte desta obra tão esperada pelo nosso Vale Europeu é o mais importante. Muitas vidas já foram ceifadas por uma rodovia que está há anos nesta situação e, agora, quando podemos ver uma luz no final do túnel, iniciam estas disputas. Pensem mais no povo que flagela nesta rodovia, senhores! Pensem mais na maior economia estadual que passa por esta bendita rodovia.

NÃO AGUENTAMOS MAIS!!! CHEGA DE ENROLAÇÃO!!!

 

Doação de sangue 

Com o avanço da imunização da população contra a Covid-19, a expectativa do Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc) é positiva para o aumento no número de doações de sangue, mas muitas dúvidas estão surgindo. Por isso, o hemocentro esclarece que pessoas vacinadas podem doar sangue; para isso basta aguardar o período estipulado para cada tipo de vacina. O coordenador do Setor de Captação de Doadores do Hemosc, Silvio Antônio Battistella, explicou que os recém-vacinados contra a Covid-19 devem aguardar o período entre dois a sete dias para doarem sangue. A orientação está baseada em nota técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Conforme o documento, as pessoas que recebem a vacina Coronavac podem doar sangue 48 horas após a dose da vacina. Já quem recebeu o imunizante AstraZeneca, Pfizer ou Janssen precisa esperar sete dias para fazer a doação. A especificação vale para a primeira e para a segunda dose ou dose única. Para doar, é importante estar com o comprovante da vacina.

 

Crescimento 

O volume de serviços cresceu 1,2% em maio. Com o resultado, pela segunda vez este ano, ele superou o nível em que se encontrava antes da pandemia de covid-19: 0,2%. Após dois meses seguidos de resultados positivos, o setor acumula alta de 2,5%, mas ainda insuficiente para recuperar as perdas de 3,4% em março. 

Embora apresente sinais de aquecimento na maior parte dos seus segmentos de atividades, ainda está 11,3% abaixo do recorde histórico de novembro de 2014. No ano, o setor acumula alta de 7,3% e, nos últimos 12 meses, queda de 2,2%. Os números fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada na terça (13), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A primeira vez que o segmento voltou ao patamar antes da pandemia foi em fevereiro de 2021, quando alcançou um patamar 1,2% acima do registrado em fevereiro de 2020, mês que antecedeu o início das medidas de isolamento social.

O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, informou que o setor vinha mostrando boa recuperação, mas em março, com um novo agravamento do número de casos de covid-19, governadores e prefeitos de diversos estados e cidades voltaram a adotar medidas mais restritivas, afetando o funcionamento das empresas de serviços. 

 

Crescimento I

A produção industrial de Santa Catarina teve uma alta de 26,7% entre janeiro e maio deste ano, o segundo melhor resultado do Brasil. O crescimento nesse período foi de mais que o dobro da média nacional, de 13,1%, e inferior apenas ao do Amazonas, que atingiu 27,1%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgados na quinta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os principais destaques no acumulado do ano foram a metalurgia (crescimento de 74,4%), máquinas e equipamentos (65%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (51,7%).

No acumulado dos últimos 12 meses, Santa Catarina também se destacou com expansão de 12% da sua produção industrial. O desempenho também é muito superior ao da média nacional, que foi de 4%.

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