Homem retira pedra gigante do rim
Depois de uma peregrinação de mais de dois anos, e um sofrimento de quase oito anos, Ademar Klotz, 53 anos, conseguiu resolver seu problema, com a retirada de uma pedra do rim esquerdo.
Depois de uma peregrinação de mais de dois anos, e um sofrimento de quase oito anos, Ademar Klotz, 53 anos, conseguiu resolver seu problema, com a retirada de uma pedra do rim esquerdo. Para surpresa dos médicos que o operaram, no Hospital Santa Isabel em Blumenau, a pedra tinha seis centímetros de comprimento e 22 milímetros de espessura. Conforme Ademar, os médicos afirmaram que nunca haviam visto uma pedra tão grande retirada de um rim. “Um dos médicos disse que isso era impossível e que, em 22 anos de profissão, nunca havia visto algo igual”. Ainda se recuperando da cirurgia, realizada há dois meses, Ademar conta que as dores iniciaram há uns oito anos, mas nos últimos dois anos o problema se agravou de tal forma que não conseguia mais se locomover direito. Ele iniciou então um tratamento em Jaraguá do Sul, que não deu resultado. De lá foi encaminhado a Joinville. “Naquela cidade queriam me cobrar R$ 3 mil e me encaminhar para cirurgia pelo SUS. Não aceitei. Ou era uma coisa ou outra”. Estas idas e vindas duraram aproximadamente um ano. De volta a Jaraguá, foi encaminhado a Guaramirim, onde foi internado e submetido a um cateterismo, para destruir a pedra. “Ali paguei R$ 3 mil e não adiantou nada, pois a pedra continuava no rim e as dores insuportáveis”, lembra. Depois de muito se informar, foi a Blumenau, onde no Hospital Santa Isabel fez uma tomografia, pela primeira vez, e que revelou a extensão da doença. Mostrando a grande cicatriz em seu abdômen, do lado esquerdo, Ademar explica que o seu rim foi totalmente aberto para a retirada da pedra. “Me disseram que a formação dela se deu pela formação dos canais do rim, que devem ser retos, e os meus faziam uma espécie de curva, onde começou a se acumular o material que mais tarde se solidificou, transformando-se em pedra. Também disseram que de mil pessoas, uma tem este problema”. Em recuperação, Ademar virou uma espécie de curiosidade, ou melhor, a pedra retirada de seu rim, pois muita gente vai até ele para conferir realmente o tamanho da mesma.