Histórias do Moleque
7ª Edição – Ano: 1999
Mais um título para o Almirante Barroso
A Escola Almirante Barroso conquistou seu quarto título municipal do Moleque Bom de Bola, em 1999. Sete educandários participaram da 7ª edição municipal, sendo disputado em turno único, com três partidas em quatro rodadas, totalizando 21 jogos. Todos foram disputados na A.D.R.C. Schmidt, em Testo Rega.
Olavo Bilac/Testo Central, Dr. Blumenau, José Bonifácio, Dr. Amadeu da Luz/Testo Alto, Prudente Morais/Testo Rega, Almirante Barroso/Rega e Hermann Guenther/Ribeirão Clara foram as equipes participantes.
A 1ª rodada foi realizada no dia 19 de março de 1999, com os seguintes jogos: Almirante 1 x 1 Amadeu, JB 2 x 7 Hermann, Olavo 7 x 1 Prudente, Dr. Blumenau 2 x 3 Hermann, Olavo 8 x 0 Amadeu e JB 1 x 3 Almirante. As finais foram na sexta e no sábado, 26 e 27 de março de 1999.
A competição escolar envolveu aproximadamente 180 alunos-atletas. O artilheiro foi Renan, do Olavo Bilac, com dez gols e o goleiro menos vazado foi William, do Almirante Barroso, com seis gols sofridos.
A classificação final foi: Almirante Barroso (1º), Olavo Bilac (2º), Dr. Blumenau (3º), Hermann Guenther (4º), Prudente de Morais (5º), Dr. Amadeu da Luz (6º) e José Bonifácio (7º). O Colégio José Bonifácio conquistou o título em 1996 e o Olavo Bilac foi campeão em 95 e 97. Já o Almirante Barroso foi campeão municipal em 93, 94, 98 e 99.
Na fase municipal, os clubes de futebol cedem suas dependências para treinamentos e para a referida competição. O espetáculo sempre é por conta dos garotos. Aos pais e autoridades coube prestigiar e incentivar, enquanto a divulgação era a missão da imprensa.
A promoção foi conjunta entre Prefeitura, Secretaria de Educação, Comissão Municipal de Esportes (CME), Liga Pomerodense de Desportos (LPD), com o apoio das APPs das sete escolas que participaram do evento.
A arbitragem em todos os anos foi da Liga Pomerodense de Desportos (LPD) e o custeio da arbitragem e premiação foi da Prefeitura. Os clubes, educandários e APPs organizaram o transporte e o material esportivo para a garotada.
Fase Microrregional
A Fase Microrregional foi disputada no Complexo Esportivo de Timbó, nos dias 14 e 15 de julho de 1999. Pomerode empatou em 0 a 0 com Blumenau, mas perdeu para Timbó por 3 a 0. Como Blumenau também perdeu para Timbó por 2 a 1, o município de Pomerode ficou com a medalha de bronze. Pelo regulamento da competição daquele ano, somente o campeão e o vice tiveram direito assegurado de disputar a fase regional.
O Campeonato Catarinense Escolar de Futebol, denominado Moleque Bom de Bola, da 8ª. Microrregião Leste/Norte, esteve sob a coordenação geral da Fesporte.
Sobre o Moleque Bom de Bola
O evento envolve em Santa Catarina aproximadamente 90 mil alunos-atletas, sendo disputado em cinco fases, iniciando na escola, passando para a fase municipal, microrregional, regional e estadual. É a paixão dos garotos até 14 anos e todos sonham em ser o “craque” da sua escola. Desde 1992, o município de Pomerode participou de todas as fases microrregionais, alcançando a classificação para a fase regional em 94, 95, 97 e 98.
A estreia que valeu a pena
A professora de Educação Física, Marlise Wiesner, participou da estreia da Escola Hermann Guenter na edição municipal do Moleque Bom de Bola, em 1998. Segundo Marlise, a estreia foi um desafio, motivação e continuação na competição até hoje. “Na época, a escola não possuía um local adequado para os treinos. Havia apenas a quadra de cimento. Mas a motivação dos alunos para participar da competição era grande. Assim, conversamos com a diretoria do Floresta e Associação do Banco do Brasil. Passamos a treinar bastante na ABB. As crianças eram extremamente compromissadas. A direção da escola também deu muito apoio e os pais auxiliavam bastante. Havia um grande envolvimento dos pais tanto nos treinos como nos dias de competição. Depois disso, o Hermann Guenther teve uma participação contínua”, diz.
“Naquela época, muitos alunos também não tinham chuteiras, o que se buscou junto à comunidade. As crianças ficavam cada vez mais empolgadas. Foi uma experiência muito boa. Acredito que muitos problemas para serem resolvidos passam pela educação e pelo esporte. As crianças aprendem a respeitar as regras de jogo, os adversários, colegas e arbitragem. Aprendem também o desafio de ter um adversário, se superar e dar o melhor de si. Não existe escola melhor do que o esporte. O professor precisa aproveitar toda a empolgação do estudante, auxiliando para que este possa ir cada vez mais longe. O esporte oportuniza o desenvolvimento da criança também como ser humano. Isso é muito gratificante”, considera Marlise.