Gasolina mais cara do Brasil foi registrada em cidade catarinense

A semana que se passou foi de mais um reajuste no preço da gasolina. Pela quarta semana consecutiva a alta foi registrada e marcou um novo recorde nos postos de combustíveis do país, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados na sexta-feira, dia 06 de maio.

O preço médio do litro ficou em R$7,295, o que representa alta de 0,16% em relação ao levantamento anterior. O pico, até então, havia sido registrado em pesquisa realizada no entre os dias 24 e 30 de abril, quando o preço foi de R$ 7,283 o litro.

Este é o maior valor nominal pago pelos consumidores desde que a ANP passou a fazer o levantamento semanal dos preços, em 2004.

A pesquisa foi realizada em mais de cinco mil postos de combustíveis. E foi em Tubarão, cidade no sul catarinense, que o maior preço foi registrado, com valor de R$ 8,999 o litro.

Média em Pomerode

Em Pomerode, o preço médio nos postos de combustíveis passa dos R$7 o litro. O valor mais baixo registrado é de R$ 7,09 e o mais alto foi de R$ 7,14, à vista.
Há, ainda, em alguns postos, o acréscimo no valor se o pagamento for realizado à prazo, chegando a R$ 7,24 o litro.

Aumento dos preços

Quem achou que a guerra entre Rússia e Ucrânia não afetaria sua vida, muito se enganou. A disparada dos preços dos combustíveis ocorre em meio à forte alta nos preços internacionais do petróleo após a Rússia ter invadido a Ucrânia, impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia.

Desde 2016, a Petrobras adotou o chamado PPI (Preço de Paridade de Importação), após anos praticando preços controlados. O controle de preços era uma forma de abrandar a inflação, mas causou prejuízos à petroleira.

Pela política de preços atual, os preços cobrados nas refinarias se orientam pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e do câmbio.

Na quinta-feira, a Petrobras informou que registrou lucro líquido de R$ 44,561 bilhões no primeiro trimestre. O resultado foi 3.718,4% maior do que apurado no mesmo período do ano passado, quando a estatal reportou ganhos de R$ 1,167 bilhão.