Fauna catarinense: IMA abre Consulta Pública para avaliação de risco de extinção para mais um grupo
Contribuições podem ser feitas no site da instituição até o dia 18 de setembro
Foto: Onuphidae sp. – Crédito: Programa Biota/Fapesp
O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) comunica que está aberta a Consulta Pública para avaliação de risco de extinção para o grupo da fauna catarinense: Polychaeta.
Esta etapa faz parte do processo participativo de avaliação das espécies e possibilita a participação da comunidade científica e da sociedade civil por meio da revisão das informações compiladas e também, do aporte de novos dados sobre as espécies da fauna relativas à distribuição, ecologia, história natural, taxonomia, população e ameaças.
As contribuições podem ser feitas no site até o dia 18 de setembro. Após o período de consulta pública, especialistas realizarão as oficinas de avaliação de risco de extinção, onde será aplicado o método de critérios e categorias da União Internacional para Conservação da Natura (UICN).
Polychaeta
A Polychaeta é uma classe de vermes segmentados pertencentes ao filo Annelida. Eles são conhecidos por terem muitos segmentos corporais e por possuírem parapódios, que são apêndices laterais que ajudam na locomoção e na respiração.
A Polychaeta vive no ambiente marinho, em habitats variados como fundos oceânicos e recifes de corais. Alguns são predadores, outros são filtradores ou detritívoros. A diversidade morfológica e comportamental das Polychaeta é bastante ampla, refletindo suas adaptações a diferentes nichos ecológicos.
Sobre a atualização da Lista
O trabalho de atualização é coordenado pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), em conjunto com a Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais, organização da sociedade civil selecionada em edital público do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (MMA).
O IMA é uma das instituições executoras do projeto Pró-espécies, o qual objetiva minimizar os impactos sobre as espécies ameaçadas de extinção no Brasil.
O foco do projeto é a proteção de espécies criticamente ameaçadas que não estão em áreas protegidas e nem são contempladas por Planos de Ação Nacional (PAN), chamadas, portanto, de “espécies-lacuna”.
A iniciativa tem o FUNBIO como agência implementadora, o WWF-Brasil como agência executora e conta com doação do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF). A atualização da lista foi incluída como uma das ações prioritárias do Plano de Ação Territorial para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção do Planalto Sul – PAT Planalto Sul.
Fonte: Agência de Notícias/Secom